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Notícias / ONU

ONU escolhe general brasileiro para investigar crime de guerra na Ucrânia

O general Santos Cruz não faz parte do governo brasileiro, e participa de investigação pela ONU

Redação Publicado em 18/08/2022, às 18h05

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General Santos Cruz, escolhido pela ONU para investigar crime de guerra na Ucrânia - Foto por Isac Nóbrega/PR pelo Wikimedia Commons
General Santos Cruz, escolhido pela ONU para investigar crime de guerra na Ucrânia - Foto por Isac Nóbrega/PR pelo Wikimedia Commons

No último dia 29 de julho, uma explosão no centro de detenção de Olenivka, na região de Donetsk, na Ucrânia, foi responsável pela morte de dezenas de ucranianos que estavam ali presos. No entanto, ambos os lados fazem acusações de crime de guerra: a Ucrânia acredita que foi um assassinato proposital por parte da Rússia, enquanto o governo russo afirma que o local foi atacado pelos próprios ucranianos para impedir vazamento de informações.

Agora, caberá ao general brasileiro Carlos Alberto Santos Cruz, por decisão da cúpula da ONU, chefiar uma missão para apuração dos fatos e tentar chegar a uma conclusão sobre qual nação seria a autora dos ataques, como informado pelo colunista Jamil Chade no UOL.

A escolha do general brasileiro para mediar a investigação se deve pelo fato de ele já ter experiência em outras ações da ONU — no Haiti e na República Democrática do Congo, por exemplo —, além de não fazer parte, atualmente, do governo do Brasil — que é questionado por grande parte da comunidade internacional.

Fotografia de maio de 2019 do general Carlos Alberto Santos Cruz
Fotografia de maio de 2019 do general Carlos Alberto Santos Cruz / Foto por Isac Nóbrega/PR pelo Wikimedia Commons

Justificativa do secretário-geral

Segundo António Guterres, secretário-geral da ONU, a escolha de Santos Cruz para assumir a investigação se deve pelo fato de ele ser um "oficial respeitado com mais de 40 anos de experiência nacional e internacional em segurança pública e militar, inclusive como comandante de operações de manutenção da paz da ONU".

Agora continuaremos a trabalhar para obter as garantias necessárias para garantir o acesso seguro a Olenivka e a quaisquer outros locais relevantes", continuou. "Uma missão de averiguação deve ser livre para encontrar os fatos. A equipe deve ser capaz de reunir e analisar as informações necessárias."

Por fim, Guterresainda finaliza afirmando que a ação significa "acesso seguro, protegido e sem restrições a pessoas, lugares e provas, sem qualquer interferência de ninguém."


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