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Notícias / Baratas ciborgues

Para resgate de sobreviventes em desastres, cientistas criam baratas ciborgues

Cientistas japoneses desenvolvem baratas ciborgues que podem resgatar sobreviventes em terremotos

Redação Publicado em 23/09/2022, às 18h54

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Iamgem de barata carregando sua "mochila" - Reprodução/Vídeo/Olhar Digital
Iamgem de barata carregando sua "mochila" - Reprodução/Vídeo/Olhar Digital

Na tentativa de evitar desastres, como terremotos, cientistas japoneses criaram baratas ciborgues que sustentarão "mochilas" carregadas por células que indicarão que direção deverão seguir, como repercutido pela Folha de S.Paulo.

O objetivo é que as baratas sejam as primeiras a localizar possíveis sobreviventes a terremotos, por exemplo, que ficarem presos sob toneladas de escombros. O desenvolvimento foi realizado por Kenjiro Fukuda e sua equipe do Thin-Film Device Laboratory, da empresa japonesa Riken. 

Eles selecionaram baratas sibilantes de Madagascar, as quais, são ideais já que possuem o tamanho adequado para o transporte do equipamento e não possuem asas que dificultam esse processo. Com isso, elas ainda conseguem atravessar pequenos obstáculos e se endireitar quando viradas de cabeça para baixo.

Ciborgues

A equipe desenvolveu uma película composta por camadas microscópicas de plástico, prata e ouro, cuja espessura equivale a cerca de 1/25 de um fio de cabelo. Ela pode ser instalada no abdômen do inseto e assim a barata pode se mover lentamente.

Enquanto o inseto se move, uma célula fotovoltaica gera energia para o processamento  e envio dos sinais direcionais para órgãos sensoriais da parte de trás de seu corpo.

As baterias dentro de pequenos robôs se esgotam rapidamente, então o tempo de exploração se torna mais curto", disse Fukuda, como repercutido pela Folha de S.Paulo.

"Um dos principais benefícios (de um inseto ciborgue) é que, quando se trata de um inseto, ele se move por conta própria, então a eletricidade necessária é bem menor".

As baratas, que vivem até cinco anos em cativeiro, ainda podem voltar a vida. Para isso a mochila e a película podem ser removidas. O cientista também revelou que a película, não está restrita apenas às baratas, mas para o uso ou monitoramento de sinais vitais, o material ainda pode ser embutido em roupas ou adesivos de pele.