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Notícias / Ciência

Pesquisadores descobrem toxinas em aranha amazônica com potencial medicinal

Os estudos mostraram que as toxinas podem ser utilizadas no desenvolvimento de medicamentos e inseticidas biológicos

Redação Publicado em 30/01/2023, às 15h00

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Imagem ilustrativa de tarântula - Reprodução/Pixabey/251206
Imagem ilustrativa de tarântula - Reprodução/Pixabey/251206

Nesta segunda-feira, 30, pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) publicaram um estudo na revista científica Journal of Proteome Research informando sobre a descoberta de toxinas com potencial medicinal existentes no veneno da tarântula Acanthoscurria juruenicola, uma espécie natural da Amazônia

Segundo informações publicadas pela Agência Fapesp, a equipe, em parceria com outros cientistas do Brasil e dos Estados Unidos, concluíram que as toxinas podem ser extraídas e utilizadas no desenvolvimento de medicamentos e inseticidas biológicos. Alexandre Tashima, professor da Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp) e coordenador das pesquisas, explicou, a respeito da espécie amazônica e das análises:

As aranhas costumam ter um volume muito pequeno de peçonha, então só as tecnologias mais recentes são capazes de fazer uma caracterização que dê conta da diversidade de toxinas produzidas por esses animais".

Estudos 

De acordo com o jornal O Globo, o grupo de pesquisadores identificou 92 proteínas no veneno da tarântula, sendo que 14 delas possuíam peptídeos ricos em cisteína, molécula com potencial analgésico. Tashima ainda informou que apenas três substâncias eram encontradas em outras espécies, fato que demonstra avanços no desenvolvimento de futuros fármacos

A solução para muitos problemas pode estar escondida em espécies ainda não descobertas ou mesmo em outras já descritas há muito tempo, como essa aranha", ressaltou. 

No caso dos inseticidas, os estudos mostraram que as substâncias, encontradas em maior quantidade benéfica nas fêmeas da aranha, causam paralisia nos insetos. Para chegar a essa conclusão, os cientistas aplicaram a injeção de pequenas quantidades de peçonha em grilos e, após 24 horas, eles ainda estavam paralisados.