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Notícias / Arqueologia

Pesquisadores encontram sepultura coletiva de 80 soldados britânicos que morreram há 200 anos na Holanda

Os combatentes foram mortos durante a Primeira Guerra da Coalizão, que aconteceu entre 1792 e 1797

Isabela Barreiros, sob supervisão de Pamela Malva Publicado em 23/02/2021, às 07h00 - Atualizado em 24/02/2021, às 14h07

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Vala coletiva com esqueletos de soldados - Divulgação/Ton van Es
Vala coletiva com esqueletos de soldados - Divulgação/Ton van Es

Pesquisas estavam sendo realizadas em uma região de Vianen, na Holanda, quando uma descoberta arqueológica impressionante foi feita. O líder do projeto, o arqueólogo Hans Veenstra, contou: "estávamos quase terminando, então meu colega viu um pequeno pedaço de osso saindo da encosta do canal”. As informações são do ITV News.

“Começamos a cavar e descobriu-se que era um esqueleto e nós fomos mais longe e encontramos mais esqueletos. Foi um momento muito estranho para nós”, afirmou. Os arqueólogos tinham descoberto uma vala comum contendo os esqueletos de 81 soldados britânicos.

Acredita-se que existam mais sepulturas ainda desconhecidas na região. De acordo com os especialistas, os restos mortais remontam ao período da Primeira Guerra da Coalizão, que aconteceu entre 1792 e 1797.

Crédito: Divulgação/Ton van Es

Os ossos são de pessoas que morreram entre 14 e 30 anos devido a feridas graves causadas pelo conflito. Os pesquisadores conseguiram observar evidências de cirurgias provavelmente feitas para amputar membros dos soldados feridos durante a guerra.

A partir dessa análise, foi possível assumir que existia um hospital de campanha próximo de onde os esqueletos foram encontrados. Segundo os arqueólogos, ele estava estabelecido nas ruínas do castelo de Vianen. 

A vereadora do município de Vijfheerenlanden, Christa Hendriksen, disse: "Todas as descobertas tornam plausível que a vala comum que foi descoberta recentemente durante os preparativos para um canal da cidade, possa estar ligada ao final do século 18 e à Primeira Guerra do Coalizão, e que os meninos e homens que foram enterrados aqui eram na verdade cidadãos britânicos”.

Conforme informado pela política, a pesquisa de datação por carbono será realizada no Reino Unido, nação natal dos soldados.