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Notícias / Rússia

Rússia acusa EUA de ‘fake news’ e nega lançamento de arma contra satélites

O diplomata de controle de armas da Rússia alegou que são falsas as notícias de que o país teria lançado arma contra satélites americanos; entenda!

Imagem ilustrativa de satélite - Foto de WikiImages, via Pixabay
Imagem ilustrativa de satélite - Foto de WikiImages, via Pixabay

Nesta quarta-feira, 22, o principal diplomata de controle de armas da Rússia apontou como falsas as notícias de uma afirmação dos EUA sobre o país de Putin ter lançado uma arma na órbita baixa da Terra que iria “atacar” outros satélites.

O Kremlin negou essas informações e também que Moscou estaria desenvolvendo uma arma nuclear antissatélite baseada no espaço. Porém, o comando espacial dos EUA relatou que a Rússia teria lançado uma armaantissatélite na última terça-feira, 21.

No início deste mês, os Estados Unidos apontaram um lançamento de um foguete Soyuz em Plesetsk. No entanto, o Ministério da Defesa da Rússia, apesar de não detalhar o que era, relatou que o lançamento do dia 17 tinha uma nave espacial a bordo. Já segundo o Comando Espacial dos EUA, o lançamento provavelmente era uma arma contra o espaço e que poderia atacar mais satélites em órbita baixa.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov disse, em contrapartida: “Eu não acho que devemos responder a qualquer notícia falsa de Washington”, conforme relatado para a agência de notícias Interfax, via CNN Brasil.

Os americanos podem dizer o que quiserem, mas nossa política não muda”, disse Ryabkov, acrescentando que Moscou “sempre se opôs consistentemente à implantação de armas de ataque em órbita baixa da Terra”.

COSMOS 2576

O Comando Espacial americano apontou que o lançamento russo inclui o COSMOS 2576, que é um tipo de espaçonave “inspetora” militar russa que os oficiais dos EUA dizem exibir um comportamento espacial imprudente há muito tempo. Na terça, a espaçonave em questão não se aproximou do satélite americano.

Ryabkov ainda reforçou que os Estados Unidos estavam errados ao rejeitarem as propostas da Rússia acerca do fortalecimento da segurança de atividades espaciais.