Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / ONU

Somália: ONU aponta que cerca de 43 mil pessoas morreram em um ano devido à seca

Relatório da ONU também considerou que o país pode sofrer graves consequências devido à crise climática

Redação Publicado em 20/03/2023, às 15h11 - Atualizado às 15h52

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Pessoas fazem fila para encher recipientes com água na Somália - Getty Images
Pessoas fazem fila para encher recipientes com água na Somália - Getty Images

Nesta segunda-feira, 20, um relatório divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas) apontou que a seca que atinge a Somália, país do Chifre da África, foi responsável pela morte de aproximadamente 43 mil pessoas em 2022. O texto também mostrou que ao menos 21.800 mortes seriam de crianças menores de 5 anos.

Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, a Somália ainda enfrenta um alerta de organizações humanitárias acerca do agravamento das crises climáticas e sociais que assolam o território de 17 milhões de habitantes. Além disso, as autoridades acrescentaram os problemas de "instabilidade política", "insegurança" e "tensões étnicas". 

Em entrevista, Mamunur Rahman Malik, representante da ONU na Somália, comentou sobre o impacto da seca para a saúde da comunidade local e reiterou a importância do trabalho realizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde):

A OMS vem afirmando de maneira clara que a seca é uma crise de saúde tanto quanto uma crise alimentar ou climática. Estamos correndo contra o tempo para impedir mortes evitáveis". 

Assistência humanitária 

Um estudo encomendado pela OMS e Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), juntamente com a participação da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, mostrou que há um excesso de mortalidade associado à seca na Somália e que a população necessitada de assistência humanitária

Por fim, o documento ressaltou que a pandemia de Covid-19 e os impactos políticos e econômicos da Guerra da Ucrânia foram, entre outras questões, complicadores da situação crítica em que o país da costa leste africano encontra-se