Quando analisadas apenas as respostas dos republicanos, esse número cresce para quase um terço, contra apenas 6% dos democratas
Redação Publicado em 14/02/2024, às 19h12
Uma pesquisa realizada na última semana com 902 adultos, nos Estados Unidos, apontou que um em cada cinco americanos acredita que Taylor Swift é uma arma de campanha para reeleger Joe Biden.
A sondagem, realizada pela Universidade de Monmouth, foi motivada pelo aumento da divulgação da teoria da conspiração envolvendo a cantora, após a aparição dela no Super Bowl para torcer pelo Kansas City Chiefs, time do namorado Travis Kelce.
Essa teoria, não comprovada, é intensamente repercutida nas redes sociais e por veículos de notícias conservadoras, que acreditam que o Pentágono está usando Swift como uma ferramenta em uma campanha de guerra psicológica, conforme repercutido pelo jornal O Globo.
Segundo a conspiração, ao promover um romance entre a cantora e o jogador, o governo estaria elevando a popularidade de Swift, para potencializar o impacto de seu possível apoio ao presidente Joe Biden em uma futura disputa pela Casa Branca contra o ex-presidente Donald Trump.
A teoria tem maior adesão entre os republicanos. Quase um terço deles acredita na conspiração, enquanto apenas 6% dos democratas compartilham dessa crença. O resultado é ainda mais notável porque mais democratas do que republicanos afirmam ter conhecimento da teoria, atestando sua ampla disseminação.
Além disso, mais de dois terços dos americanos afirmam que Swift deve incentivar seus fãs a votar na próxima eleição, incluindo 88% dos democratas e 42% dos republicanos. A pesquisa, conduzida de 8 a 12 de fevereiro, possui uma margem de erro de aproximadamente 4,1 pontos percentuais.
Com uma impressionante total de 279 milhões de seguidores no Instagram, a cantora Taylor Swift é um fenômeno nas redes sociais. Em 2020, ela expressou seu apoio a Joe Biden, na época era candidato à Presidência dos Estados Unidos. No ano passado, com apenas uma postagem em sua conta do Instagram, Swift estimulou 35 mil novos registros eleitorais.
Uma pesquisa encomendada pela revista americana Newsweek e realizada pela Redfield & Wilton Strategies revela que 18% dos eleitores afirmam estar “mais propensos” ou “significativamente mais propensos” a votar em um candidato apoiado pela cantora.
