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Matérias / Brasil

Avaliada em R$ 70 mi: Uma das maiores mansões do Brasil tem até heliponto

A residência, que conta com 34 banheiros, pertenceu a banqueiro condenado por lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta

Wallacy Ferrari Publicado em 30/05/2022, às 16h57

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Vista aérea de mansão no Morumbi - Divulgação / YouTube / RecordTV
Vista aérea de mansão no Morumbi - Divulgação / YouTube / RecordTV

8 mil metros quadrados de área, cinco andares, mais de uma piscina, variando entre configurações cobertas, descobertas e aquecidas. Dentro, quadras de tênis, squash e uma academia com dezenas de equipamentos de ponta, abrigando alguns dos 34 banheiros espalhados pelo local.

Tudo apontaria proporções de um condomínio que, com a quantidade de vantagens, poderia ser classificado como de luxo. Contudo, trata-se apenas de uma única residência, projetada pelo renomado arquiteto Ruy Ohtake e com o custo de manutenção estimado em cerca de R$ 1 milhão por ano.

Tal mansão impressionante ainda conta com adega com capacidade para 5 mil garrafas, janelas blindadas, biblioteca e até heliponto, mas engana-se quem acredita que deve abrigar uma grande família; anteriormente pertencente ao ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, hoje ela sequer é usada como morada.

Após condenações e rombos que fizeram o primeiro dono perder a impressionante mansão, ela foi colocada à venda em 2020 pelo impressionante valor de R$ 70 milhões. Contudo, o preço alto não atraiu compradores, sendo transferida para leilão e, finalmente, arrematada, mas por um valor bem menor do que o esperado.

Fotografia de um dos cômodos da mansão / Crédito: Divulgação/MBRAS

Planos frustrados

O lance vencedor chegou a R$ 27,5 milhões e foi dado pelo bilionário paraibano José Janguiê Bezerra Diniz, com planos bem distantes de abrigar sua família no local; em anúncio inicial, ele enalteceu o interesse em transformar o empreendimento em um colégio de alto padrão, aproveitando os ambientes para diversas atividades recreativas.

Contudo, a compra próxima do auge da crise sanitária causada pela pandemia mundial de covid-19 fez com que os planos cessassem. Em julho de 2021, o furo na compra foi confirmado com a desistência do empresário em adaptar a estrutura para uma escola, entrando em contato com a imobiliária MBRAS, buscando revender a propriedade pouco mais de um ano depois da compra.

Por outro lado, o negócio é lucrativo; o empresário tenta alcançar o valor de avaliação da residência, estimado anteriormente em mais de R$ 70 milhões, como informou o portal G1 com base nas informações da imobiliária. Caso atraia compradores para a tentativa, pode lucrar em mais de R$ 40 milhões.