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Matérias / Entrevista

Carla Diaz comenta último filme do caso Richthofen: “Atmosfera carregada"

Em exclusiva ao Aventuras, Carla Diaz relembrou como foi gravar cenas de intensa carga emocional sobre um dos crimes mais brutais do país

Maria Paula Azevedo, supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 14/11/2023, às 18h30

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Suzane von Richthofen: Ficção e realidade - Divulgação e arquivo pessoal
Suzane von Richthofen: Ficção e realidade - Divulgação e arquivo pessoal

A atriz Carla Diaz, que chamou a atenção do público pela primeira vez ainda criança, ao participar de novelas como 'O Clone' e 'Chiquititas', volta a chamar atenção do público com sua atuação na trilogia 'A Menina Que Matou os Pais', que aborda um dos casos que chocou o Brasil no início da década de 2000.

Em três longa-metragens, são narrados os acontecimentos que cercaram o assassinato de Marisia e Manfredvon Richthofen. O primeiro filme, 'A Menina que Matou os Pais' (2020), relembra o caso do ponto de vista de Suzane von Richthofen, interpretada por Diaz; já o segundo, 'O Menino que Matou Meus Pais' (2020), é apresentado pela visão de Daniel Cravinhos, seu namorado na época, atuado por Leonardo Bittencourt.

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Imagem do filme que retrata Suzane e os irmãos Cravinhos em prisão - Divulgação Santa Ritas Filmes e Galeria Distribuidora

No terceiro e último filme, 'A Menina que Matou os Pais — A Confissão', que chegou ao catálogo do Prime Video no último dia 27 de outubro, Carla Diaz retorna como Suzane, em um papel desafiador e de intensa carga emocional.

Em uma entrevista exclusiva ao Aventuras na História, a atriz comentou as críticas ao gênero true crime, sua atuação em cada um dos longas e a recepção do projeto pelo público — que a acompanha desde a infância.

A trilogia

Questionada sobre o que diferencia sua atuação nos dois primeiros filmes em comparação com o último longa, Carla Diaz explicou que, por se tratar do "desenrolar da investigação", o roteiro final se mostrou mais carregado do que seus antecessores.

Acredito que a principal diferença está no roteiro. Os dois primeiros filmes, eles mostravam duas versões distintas para o mesmo caso. Neste, temos o desenrolar da investigação. Todos os filmes tiveram como base os autos do processo. Como atriz, sinto que esse roteiro veio ainda mais denso", relembrou a atriz.

Ainda sobre a diferença entre os filmes da trilogia, a atriz, oriunda da capital paulista, disse não ter um preferido, pois os mesmos "se complementam", e ressaltou o respeito que sente por cada uma das produções.

"Para mim, eles se complementam. Cada filme tem o seu papel. Todos eles me desafiaram muito. Os dois primeiros, eles tinham uma dificuldade que era fazer a cena de um jeito e depois refazer de outro. Foi um processo intenso e que exigiu muito de todos. Este último, ele tem uma atmosfera carregada, muito forte, cenas que exigiam bastante de nós. Tenho muito respeito por esse projeto", concluiu Diaz.

Repercussão

Com o lançamento do último filme da trilogia, telespectadores foram as redes sociais para exaltar a atuação de Diaz, especialmente em cenas de intensa carga emocional. A atriz diz ter sentido o carinho do público e agradeceu ao apoio dos fãs, que acompanham sua carreira há três décadas.

Tenho recebido muito carinho, muitas demonstrações de pessoas me elogiando pelo trabalho. Fico lisonjeada por esse retorno. São 30 anos de carreira, uma relação muito próxima com o público e com os meus fãs. Eu só posso agradecer", afirmou a atriz.
Carla Diaz vive Suzane von Richthofen - Créditos: Divulgação/Santa Rita e a Galeria Distribuidora

Mas, nem todos elogiaram a trilogia, especialmente aqueles que não se sentem confortáveis com as produções do gênero true crime (ou crime real, em tradução livre), que está dominando a indústria de entretenimento, com produções que abordam crimes verdadeiros. Sobre essas críticas, Carla afirmou que as recebe "de forma natural".

"Tem pessoas que não vão gostar do gênero, assim como outras gostam. E isso vai de pessoa para pessoa. Fato é que este gênero já é muito consumido, mas com produtos que vem de fora. Penso que o lado bom da arte é que existem obras variadas, diversificadas, e cada um pode escolher aquela que mais gosta".

Com a chegada dos nossos filmes, ampliou-se o mercado do gênero [True Crime] aqui no Brasil. Nós, de certa forma, aquecemos esse mercado que, até então, era mais consumido lá fora", finalizou Diaz.

Todos os filmes do caso Richthofen, que oferecem uma representação intensa e envolvente de um dos casos que chocou o Brasil em 2002, já estão disponíveis para assinantes da Amazon Prime Video. Confira o trailer do último volume da trilogia: