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Matérias / Dom Pedro I

Do Dia do Fico a coração de Dom Pedro: os principais momentos políticos de 1822

Para a celebração da Independência do Brasil, relembre os principais momentos políticos que marcaram o ano de 1822

Redação Publicado em 06/09/2022, às 11h22 - Atualizado em 05/09/2023, às 16h10

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Imagem mostra a bandeira do Brasil e os imperadores Dom Pedro I e Leopoldina - Domínio Público
Imagem mostra a bandeira do Brasil e os imperadores Dom Pedro I e Leopoldina - Domínio Público

Desde o dia do fico e a formação do primeiro ministério brasileiro até a coroação de Dom Pedro I. No dia em que celebramos o aniversário da da Independência do Brasil, o site Aventuras na História separou os principais eventos políticos do ano 1822.

9 de janeiro 

Pintura registra o Dia do Fico /Crédito: Domínio Público

Dom Pedro nega os pedidos da Coroa Portuguesa de retornar a Portugal, atrapalhando os planos de dar continuidade ao processo de colonização das terras brasileiras. O Dia do Fico, conhecido principalmente pela frase “Digam ao povo que fico”, foi responsável por desencadear uma série de eventos que mais tarde resultariam na emancipação política do Brasil.


16 de janeiro

Sob a chefia de José Bonifácio de Andrada e Silva e organização de d. Pedro, começa a se formar o primeiro ministério só de brasileiros. Dois dias depois, José Bonifácio é nomeado chanceler e se torna ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros, cargo que ocupou até março de 1823.

Proclamada a Independência, comandou uma política centralizadora e liderou a ação militar contra os focos de resistência à separação de Portugal.


31 de janeiro

Uma nova Junta de Portugal foi eleita. Onze dias depois, chega da Europa ao Brasil a
notícia da nomeação do general lusitano Inácio Luis Madeira de Melo para comandar, no cargo de Governador das Armas, as tropas portuguesas assediadas em Salvador nos combates pela independência na Bahia.


19 de fevereiro 

Ilustração de Joana Angélica /Reprodução

Em um ofício, o general Madeira ordena um ataque às casas particulares de Salvador e até ao convento das freiras da Lapa, onde os soldados portugueses invadiram a clausura a golpes de machado, derrubaram os portões e mataram a abadessa Joana Angélica de Jesus.


4 de maio

Dom Pedro determina que nenhum decreto das Cortes portuguesas seria cumprido no Brasil sem a sua aprovação. Alguns dias depois, em 13 de maio, os democratas concederam ao príncipe o título de Protetor e Defensor Perpétuo do país.

Segundo carta enviada a seu pai, Dom João VI, dom Pedro aceitou a honraria, mas de forma parcial. A essa altura, a ideia de separatismo já estava bastante propagada.


19 de junho

No Rio de Janeiro, José Bonifácio estabelece as instruções sobre o processo eleitoral dos deputados à Assembleia Geral, Constituinte e Legislativa do Brasil, considerada a primeira lei eleitoral elaborada no país. Dois dias depois, o jornal O Regulador Brasílico-Luso, em seu segundo número, traz duas matérias com os seguintes títulos 'Os conhecimentos necessários aos deputados' e 'O perfil do bom deputado'.


14 de julho 

O governo brasileiro proíbe desembarque de tropas portuguesas. As discussões sobre a divisão do Brasil ganham intensidade. Logo, dom Pedro extingue o sistema de sesmarias de terras, que regulamentava a doação de terras portuguesas para colonos.


13 de agosto

Dona Leopoldina é nomeada chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina
do Brasil. No dia seguinte, dom Pedro partiria para São Paulo, rumo às margens do Ipiranga.


2 de setembro

A sessão convocada pela imperatriz Leopoldina /Crédito: Domínio Público

Com a situação agravada diante da Corte portuguesa atacando os “privilégios brasileiros”, acusando José Bonifácio de traidor e ordenando o retorno de dom Pedro a Portugal, dona Leopoldina convoca uma sessão extraordinária, em que ficou decidido que era o momento de declarar a Independência do Brasil. Uma carta foi redigida e
enviada para dom Pedro.


7 de setembro 

O mensageiro Paulo Bregaro alcança os cavalos da realeza e entrega a carta de Leopoldina ao príncipe quando todos estavam próximos ao Rio Ipiranga e, minutos depois, dom Pedro gritaria “Independência ou morte!”, declarando o desligamento de Portugal com o Brasil.


12 de outubro

De volta ao Rio de Janeiro e aplaudido pela população durante um longo desfile pela capital do Império, dom Pedro é aclamado Imperador do Brasil, num quadro de monarquia constitucional.


1° de dezembro 

Acontece a coroação e sagração de dom Pedro na Capela Imperial, como Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil. Para celebrar a ocasião, demonstrar seu poder e consolidar seu novo governo, manda criar a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul, inspirada nos símbolos franceses.