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Matérias / Personagem

Doris Delevigne, a amante que Winston Churchill conseguiu esconder até a morte

Delevigne teve uma agitada vida amorosa antes de ser a confidente do líder britânico da Segunda Guerra

Wallacy Ferrari Publicado em 22/04/2020, às 12h51

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Churchill em retrato, junto com Doris Delevigne - Divulgação
Churchill em retrato, junto com Doris Delevigne - Divulgação

Winston Churchill sempre fez questão de trabalhar ao lado da publicidade para construir uma imagem polida para a nação inglesa. Além de fazer questão de transmitir segurança e confiança para a nação britânica enquanto Ministro da Defesa e Primeiro-Ministro do Reino Unido, também fazia questão de externar uma personalidade familiar na esfera pessoal.

Casado por 57 anos, Clementine Hozier foi a companheira e braço direito do político entre setembro de 1908 até o dia de sua morte, em 1965. Descrito pelo seu biógrafo, Roy Jenkins, como um “pai entusiasmado e amoroso, mas que esperava demais de seus filhos”, Winston teve 5 filhos em seu casamento, sendo 4 meninas e um menino. A imagem familiar passou anos sendo incontestável.

Em 2018, no entanto, o filme O Destino de Uma Nação, que conta a história de Winston durante a Segunda Guerra Mundial, trouxe de volta os debates sobre passagens na vida dele. Entre eles, um documentário, feito pelo Channel 4 da Inglaterra, que, com base em depoimentos de seu secretário particular Jock Colville, levantou diversas prova sobre um caso de infidelidade de Churchill.

Em Churchill's Secret Affair (O Caso Secreto de Churchill, em português), foi apresentada uma investigação liderada por Richard Toye, professor de História na Universidade Exeter, e Warren Dockter, da universidade Aberystwyth, após levantar pontos citados pelo secretário em uma gravação de 1985 com arquivistas do Churchill College de Cambridge.

O affair extraconjugal, além de muito bem articulado para ser escondido, tinha uma personagem especial para a história da alta sociedade inglesa: Doris Castlerosse Delevigne, viscondessa e socialite. Então divorciada de Robert Heber-Percy, um homem homossexual que supostamente tentava ‘curar’, a tia-avó da atriz Cara Delevigne tinha uma movimentada vida amorosa até chegar aos braços do líder político.

As provas e citações de Jock

Uma rara fotografia do casal na casa de campo / Créditos: Divulgação / Channel 4

Os relatos mostram que as viagens de ambos coincidiram entre 1933 e 1937, onde diversos encontros ocorreram em todos os verões durante esse período.

O local preferido do casal era uma casa de campo, chamada Château de l’Horizon, no sul da França. A residência pertencia a atriz Maxine Elliot, que também fez questão de compactuar e esconder o casal de qualquer tabloide.

Mantendo a vida privada ao máximo, a postura de Churchill durante as visitas eram rigorosas, evitando passeios ao ar livre ou incômodos do mundo exterior. Entre quatro paredes, teve a oportunidade de ser mais romântico: com Castlerosse, fez três quadros usando a mesma como musa inspiradora.

De acordo com Jock, “Winston Churchill não era um homem com um grande apetite sexual, muito pelo contrário, e não acho que em seus 60 ou 55 anos de vida matrimonial tenha cometido algum deslize, exceto em uma ocasião em que Lady Churchill não o acompanhava e à luz da lua no sul da França... o certo é que teve uma aventura com... lady Castlerosse acho que se chamava... Doris Castlerosse”.

Não foi apenas na França que se encontraram; em tempos de maior correria no trabalho, ambos se encontravam em Londres, na residência da socialite. Em raras ocasiões, Churchill aproveitava as folgas no trabalho para visitar Doris, visto que não faria a esposa desconfiar por ser no mesmo horário do trabalho.

Mesmo quando os encontros se encerraram e a Segunda Guerra se instaurou, fizeram questão de manter uma boa amizade. Quando a mesma perdeu sua fortuna, em 1940, pediu ajuda para Churchill, que prontamente a acolheu nos Estados Unidos e a abrigou na Inglaterra. Churchill, na verdade, manifestava receio pela moça ainda ter um de seus retratos pintados pelo líder e que isso pudesse ser usado como prova de seu relacionamento.

Dois anos depois, em 9 de dezembro de 1942, Doris foi encontrada morta em decorrência de uma overdose de soníferos no quarto que estava hospedada no Hotel Dorchester. Não houve a presença do líder em seu funeral e muito menos registros de outros casos de infidelidade por parte do britânico, que morreu 23 anos depois, sem nunca levantar suspeitas de sua esposa.


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