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Matérias / Titanic

O documentário que investigou o suposto incêndio que teria afetado a estrutura do Titanic

O Titanic é conhecido e eternizado por ter afundado após colisão com um iceberg; em 2017, um documentário descobriu uma curiosa informação

Redação Publicado em 09/03/2023, às 18h00

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RMS Titanic, o verdadeiro navio que naufragou em 1912 - Domínio Público via Wikimedia Commons
RMS Titanic, o verdadeiro navio que naufragou em 1912 - Domínio Público via Wikimedia Commons

Seja pelas pesquisas históricas, vídeos de Arqueologia Marinha ou mesmo o clássico filme de James Cameron, de 1997, o naufrágio do RMS Titanic — um navio de passageiros britânico que, na época, era o maior do tipo no mundo — é conhecido mundialmente e ultrapassa até mesmo as barreiras da história.

Era 23h40 do dia 14 de abril de 1912 quando o grande navio colidiu com um iceberg ao sul da ilha de Newfoundland, no Canadá, tendo afundado completamente nas frias águas do Atlântico Norte às 2h20 da manhã do dia 15 de abril de 1912. Ao todo, pelo menos 1.500 pessoas das mais de 2.200 a bordo do Titanic morreram na tragédia, tendo sido os destroços descobertos somente em 1985. Uma teoria curiosa sobre o Titanic repercutiu em 2017, após o lançamento de um documentário.  

Fotografia antiga do RMS Titanic
Fotografia antiga do RMS Titanic / Crédito: Domínio Público via Wikimedia Commons

Incêndio?

Segundo uma hipótese levantada pelo jornalista irlandês Senan Molony, que passara 30 anos de sua vida investigando o acidente marítimo, o Titanic pode ter afundado não somente devido a uma colisão com o iceberg, como também por ter sido danificado por um incêndio em seu interior. As descobertas foram divulgadas no documentário 'Titanic: The New Evidence' — 'Titanic: A Nova Evidência', em tradução livre —, disponível gratuitamente no YouTube.

Molony sugere o incêndio, conforme repercutido pela Revista Galileu, a partir de análise de imagens raras do Titanic de antes do naufrágio. Nelas, é possível encontrar grandes marcas no lado direito dianteiro do casco do navio, marcas estas que poderiam ter sido causadas por fogo em seu interior.

Então, com ajuda de especialistas, o jornalista conseguiu descobrir que, de fato, houve um incêndio no transatlântico, e o fato mais curioso é: teria começado ainda antes de o navio partir de Southampton, na Inglaterra. A causa do acidente teria sido um autoaquecimento na área de armazenamento de combustível, que teria feito toneladas de carvão entrarem em chamas.

Porém, em vez de cancelar a viagem, ou mesmo adiá-la, a tripulação do navio apenas teria dedicado esforços a conter o fogo. Além disso, teriam sido orientados por J. Bruce Ismay, o dono da companhia responsável pelo RMS Titanic, a não informar nenhum passageiro do que estava acontecendo dentro da embarcação.

Dessa forma, quando o iceberg colidiu com o navio, aquela parte de seu casco já estava danificada pelo fogo, o suficiente para que sucumbisse com facilidade após o impacto. "Ninguém investigou essas marcas antes. Elas mudam completamente a narrativa", explicou Senan Molony ao Independent.