A quinta temporada de The Crown estreou no início deste mês e aborda os principais escândalos da realeza na reta final do século 20
A quinta temporada do seriado 'The Crown' tem rendido comentários acalorados por parte dos assinantes da Netflix ao revisitarem os bastidores da família real britânica na reta final do século 20, período onde diversos escândalos, incidentes e até tragédias marcaram a mais famosa realeza do mundo, exposta nas páginas de tabloides.
No entanto, é público por parte dos diretores, roteiristas e atores da produção que as histórias retratadas na trama possuem fundamentação embasada em biografias e depoimentos que, podem ter algum tipo de viés.
Com essa noção, é necessário compreender que, mesmo repetindo a cronologia dos fatos da família real britânica nas décadas de 80 e 90, a nova temporada da obra compreende uma ficção, como esclareceu Josh O'Connor, intérprete de Charles na 4ª temporada, em entrevista à revista Town & Country.
Estamos criando uma obra de ficção, embora baseada em alguma realidade. Mas, no final das contas, há um limite para a pesquisa que você pode fazer. Depois de um tempo, você só precisa se esforçar e criar algo para si mesmo”, disse o artista.
Dessa forma, a retratação, apesar de buscar a fidelidade, é baseada livremente, visto que algumas passagens não foram oficialmente tratadas de maneira pública por Buckingham. Mas afinal, quais trechos na nova temporada de 'The Crown' foram preenchidos com passagens ficcionais?
Ainda no primeiro episódio, Elizabeth II é retratada em choque após ser associada por um jornal ao que chamam de 'Síndrome da Rainha Vitória', com uma pesquisa apoiando a abdicação da monarca para o filho Charles, sobre o pressuposto que ela estaria sofrendo com a pressão do cargo máximo.
Na trama, ela se encontra com John Major, que a incentiva a deixar o trono. Na vida real, Major esclareceu que ele e Charles nunca conspiraram para derrubar a rainha, classificando o episódio como "um monte de bobagens".
Outra passagem contestada pelos envolvidos é o suposto caso entre o príncipe Philipe Penelope Knatchbull, cujo o ex-porta-voz da rainha, Dickie Arbiter, afirmou que sugerir a infidelidade do integrante da realeza é um "lixo cruel". Não há provas de relacionamentos extraconjugais do companheiro de Elizabeth, mas por diversas vezes ele foi rotulado como mulherengo por veículos britânicos, esclareceu a Cosmopolitan.
Outro ponto escandaloso que, apesar de parecer exagerado, é real, foi baseado no processo de criação do livro 'Diana: Her True Story', onde o jornalista Andrew Mortonacompanhou, com relatos da própria Diana, sua rotina da separação, é o momento onde ela grava secretamente os detalhes sobre os massantes protocolos reais, além do relacionamento em ruínas.
Um dos principais pontos envolvendo a falecida princesa também foram seus primeiros relacionamentos amorosos após a oficialização de seu divórcio com Charles, principalmente pelo surgimento do médico paquistanês Hasnat Khan. Sabendo disso, o Aventuras na História preparou uma reportagem explicando a trajetória do médico.
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