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Curiosidades / Personagem

Da humilhação a invasão de Londres: 5 fatos sobre Boadicea, a rainha dos celtas

Após a morte de seu marido e com o domínio do Império Romano, ela entrou para a história como uma das mais temíveis líderes da História

Nicoli Raveli Publicado em 07/04/2020, às 17h00

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Boadicea, a rainha celta - Getty Images
Boadicea, a rainha celta - Getty Images

Casada com o Prasutagos, o rei dos icenos, Boadiceia e seu marido havia feito um acordo com os romanos no ano 60. Naquela época, o Império Romano expandia seu território, mas permitia que seus líderes locais continuassem no poder se mostrassem apoio a Nero e pagassem impostos.

Os icenos, uma tribo celta que vivia no noroeste da Grã-Bretanha, temiam pelo seu futuro após a morte do rei. Entretanto, Prasutagos não os deixou na mão. Em seu testamento, ele afirmou que seu reino seria dividido entre sua família, que ficaria com metade, e a outra seria designada à Roma. Entretanto, nem tudo saiu como o esperado. O Império Romano decidiu que ficaria com o reino inteiro.

Diante dessa situação, confira cinco fatos sobre a rainha Boadicea e sua luta.

1. Após uma humilhação, ela entrou para a história

Devido a resistência dos icenos, a rainha e sua família foram perseguidos. Os romanos invadiram a aldeia e, posteriormente, violentaram a líder e também estupraram duas meninas de 10 e 12 anos, suas filhas.

Boadicea comandando o exército celta com suas duas filhas / Crédito: Divulgação 

Com tamanha humilhação, Boadicea decidiu agir. Em pouco tempo, sua tribo procurou por outras aldeias que estivessem insatisfeitas com o domínio do Império Romano. Logo, a rainha conseguiu juntar um exército de 100 mil homens que tinham o mesmo destino, a então capital da Britânia, Camulodunum.

2. A terrível rainha

Após 400 anos de domínio romano, a soberana reuniu tantos homens que liderou a maior revolta contra o império. Diante seu vasto exército, a monarca se mostrou contra os ideais de Nero, e fez com que ele reconsiderasse uma invasão romana na região da Britânia.

A rainha Boadiceia / Crédito: Getty Images

Além disso, sua tropa reconquistou três cidades que haviam sido dominadas, o que marcou a morte de 70 mil romanos. "Boadicea era alta, terrível de olhar. Usava um colar dourado composto de ornamentos, uma veste multicolorida e um casaco grosso preso por um broche. Carregava uma lança comprida para assustar todos que olhassem para ela”, afirmou o historiador romano Dion Cássio.

3. A invasão de Londres

Com o passar do tempo, Boadicea fez com que seu exército crescesse ainda mais. A caminho de Londres, a mulher e sua tropa enfrentaram o governador Paulino que, de alguma maneira, ainda tinha esperanças de que derrotaria os soldados da soberana.

O fogo consumindo Londres / Crédito: Getty Images

Sem sucesso. A cidade foi queimada e grande parte da população foi morta pelos icenos. "Nas cidades pelas quais Boadicea passou, escavações encontraram grossas camadas de cinzas, datadas de 60 ou 61", disse Richard Hingley, professor de arqueologia da Universidade de Durham, na Grã-Bretanha. Ele acrescentou ao dizer que, em Londres, essa camada atingiu meio metro de espessura.

4. A derrota e o envenenamento

Ao deixar uma cidade destruída para trás, as tropas celtas e a rainha seguiram seu caminho a fim de derrubar o Império Romano. Entretanto, o que a líder não esperava é que os romanos estariam preparados para o próximo ataque.

Mesmo com o exército menor, os conquistadores romanos foram à luta e, por sua maior preparação militar, derrotaram os celtas. O evento, que ficou conhecido como a Batalha de Watling Street, resultou no massacre de diversas famílias. Com a derrota, acredita-se que Boadicea e suas duas filhas se suicidaram ao ingerir veneno, a fim de evitar serem aprisionadas e violentadas.

5. A estátua com sangue nos olhos

Até hoje, Boadicea é lembrada pelos ingleses como símbolo de luta. Em Londres, sua estátua é representada por uma moça com sangue nos olhos, em uma carroça movida por dois cavalos.

Fúria no olhar: A estátua de Boadicea em Londres / Crédito: Getty Images

Segundo Miranda Aldhoue-Green, professora da Universidade de Cardiff, a rebelião do Império Romano aconteceu no momento certo, já que outras regiões planejavam seguir os mesmos passos da rainha dos celtas.


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