Um dos maiores ícones musicais de todos os tempos, o jamaicano rastafári é tema da nova cinebiografia 'Bob Marley: One Love'; confira curiosidades!
Éric Moreira Publicado em 17/02/2024, às 12h00
Nesta semana, chegou aos cinemas brasileiros uma cinebiografia bastante aguardada pelos fãs do maior ícone do reggae de todos os tempos: 'Bob Marley: One Love'.
Dirigida por Reinaldo Marcus Green e distribuída pela Paramount Pictures, a produção é um musical dramático que conta parte da história de Bob Marley, incluindo uma série de dificuldades que enfrentou antes de conseguir o reconhecimento que possui hoje.
"'Bob Marley: One Love' celebra a vida e a música de um ícone que inspirou gerações através de sua mensagem de amor e unidade. Pela primeira vez na tela grande, descubra a poderosa história de superação de adversidades de Bob e a jornada por trás de sua música revolucionária", diz a sinopse oficial do filme, disponibilizada pela Paramount Pictures.
Bob Marley faleceu no dia 11 de maio de 1981 em Miami, nos Estados Unidos. Porém, teve uma carreira musical de grande sucesso e uma vida marcada por inúmeros fatos curiosos. Visto isso, confira a seguir cinco fatos curiosos sobre o ícone do reggae:
+ Dia Nacional do Reggae: A origem social por trás do estilo musical
Quando Bob tinha apenas quatro anos, sua família descobriu uma capacidade curiosa do garoto: ele sabia ler mãos, explicou Allan “Skill” Cole, um confidente do cantor.
Sua mãe, Cedella, pensou que isso fosse uma piada quando ouviu pela primeira vez de parentes e vizinhos, mas quando as previsões do jovem começaram a se concretizar, ela ficou maravilhada com o filho.
Anos depois, quando Bob Marley já era músico, e ele retornou para Kingston — capital da Jamaica —, uma mulher teria lhe pedido para ler a palma de sua mão. Porém, na ocasião, ele respondeu: "não estou mais lendo mãos; estou cantando agora", explica o portal Clash.
Em 1968, Bob Marley foi preso por um mês na Jamaica, após ter sido apreendido portando maconha. Vale mencionar que na cultura rastafári, que ele seguia, a planta era considerada sagrada por "aumentar a consciência", além de ser relacionada a uma série de propriedades médicas e terapêuticas.
Bob, como um disseminador destes princípios, defendeu a legalização da maconha durante toda a sua vida.
Porém, um fato importante da carreira do cantor é que foi durante o tempo preso que ele conheceu e fez amizade com vários detentos. E foram eles quem o motivaram a escrever canções com mensagens mais políticas, o que contribuiu para o legado de Marley que vive até hoje.
Um fato curioso sobre Bob Marley é que ele era um grande fã de futebol, e já até disputou uma partida no Brasil com outros artistas nacionais. Porém, após uma partida em 1977, ele sofreu uma lesão no dedo do pé.
+ O dia em que Bob Marley jogou futebol com Chico Buarque e outros famosos
Quando investigou o machucado, que parecia pior que o normal, ele descobriu um melanoma lentiginoso acral, uma forma de câncer de pele. Na ocasião, os médicos chegaram a recomendar a amputação do dedo, o que poderia impedir a progressão da doença, mas ele recusou por razões religiosas. Eventualmente, o tumor se espalhou por seu corpo, razão de sua morte, em 1981.
Além de uma lenda do reggae, os dreadlocks marcaram o visual de Bob. No caso, isso era também relacionado ao movimento rastafári, que utilizava o penteado como uma oferenda e voto de fé.
Em 2013, um dreadlock de Marley foi vendido em leilão pelo valor surpreendente de 2585 libras esterlinas. O episódio surpreendeu na época, ao superar um antigo pingente vendido por apenas 600 libras esterlinas que continha três fios de cabelo de 1 centímetro de George Washington, o primeiro presidente dos Estados Unidos.
Como já mencionado, Bob Marley descobriu seu melanoma em 1977 e, sem amputar o dedo, a doença se espalhou por seu corpo.
Quando ela já estava em um estágio mais avançado, ele desejou passar seus últimos dias em sua cidade natal, na Jamaica, e então partiu em viagem — na época, ele estava na Alemanha.
No entanto, ao longo da viagem, ele passou por Miami, onde acabaria morrendo antes mesmo de chegar em seu país. Ao menos, o rei do reggae foi enterrado em sua casa, com outros itens que marcaram sua vida, carreira, amores e luta: uma bola de futebol, sua guitarra Gibson Les Paul e um botão de maconha.
