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Coronavírus / Pandemia

No Brasil, pesquisa analisa pulmões de pacientes afetados pelo coronavírus

O primeiro estudo feito no país analisou a tomografia de 12 pacientes que buscavam atendimento devido a infecção da Covid-19

Paola Churchill Publicado em 28/04/2020, às 12h49

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Danos que a COVID-19 causa no paciente - Divulgação/Hospital da Universidade George Washington)
Danos que a COVID-19 causa no paciente - Divulgação/Hospital da Universidade George Washington)

Médicos radiologistas do Hospital Israelita Albert Einstein divulgaram a primeira pesquisa brasileira a analisar os danos mais comuns que a Covid-19 causa aos pulmões dos infectados. O instituto analisou as tomografias de 12 pacientes que procuraram atendimento por conta da doença.

O artigo publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia aponta que as alterações mais frequentes na tomografia são as “opacidades em vidro fosco”. Isso significa que os pulmões se tornam mais espessos e adquirem manchas brancas, que facilitam a inflamação pulmonar causada pelo vírus.

Os padrões identificados pela pesquisa brasileira são bem semelhantes aos dados já divulgados por outras equipes médicas internacionais. De acordo com o médico Rodrigo Casuro Chate, coordenador do grupo de Radiologia Torácica do Hospital, os exames são capazes de demonstrar com clareza os danos que a doença causa ao sistema respiratório e assim as equipes de saúde saberão lidar melhor com a enfermidade.  

Após os dados serem divulgados, o Hospital Israelita Albert Einstein passou a oferecer, de forma gratuita, um serviço de consultoria radiológica ao sistema único de saúde, o SUS. Por meio de uma plataforma online, a equipe médica das casas de saúde públicas do país poderão enviar para os especialistas do Einstein as tomografias de pacientes com suspeita ou diagnosticados com o novo coronavírus.

O objetivo do instituto é disponibilizar os resultados das análises dentro do prazo de um dia útil, embora essa data possa sofrer algumas variações dependendo da demanda.

No Brasil, os casos confirmados da doença chegam a 66.896 e 4.555 pessoas que não resistiram ao vírus. No mundo todo, o número de infectados chega a 3.062.557 cidadãos, sendo que 212.221 doentes morreram em consequência da doença.