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Coronavírus / Ciência

Tomar vacinas de diferentes fabricantes 'é o correto e o desejável', segundo pesquisadora da Fiocruz

De acordo com a pneumologista Margareth Dalcomo, a chamada intercambialidade é um dos melhores cenários disponíveis

Pamela Malva Publicado em 05/09/2021, às 11h00

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Imagem meramente ilustrativa de vacina - Divulgação/ Pixabay/ whitesession
Imagem meramente ilustrativa de vacina - Divulgação/ Pixabay/ whitesession

Segundo dados do Our World In Data, cerca de 137 milhões de pessoas já tomaram pelo menos a primeira dose de alguma vacina contra o Coronavírus no Brasil. Agora, cientistas analisam a necessidade de uma terceira dose dos imunizantes e, de acordo com uma pesquisadora da Fiocruz, a intercambialidade seria o melhor caminho.

Em entrevista à CNN, a pneumologista Margareth Dalcomo explicou que, em um mundo ideal, todos deveriam tomar uma dose de reforço do imunizante desenvolvida por um fabricante diferente do responsável pelas primeiras doses. Essa é a intercambialidade.

"A intercambialidade de vacinas se impõe por razões de demonstração, de efetividade e por estudos de fase 4 que já foram desenvolvidos”, narrou. "A vacina da Pfizer é a que está disponível e a da AstraZeneca também será usada para a intercambialidade."

Ter essa mudança de fabricantes nas doses é o mais esperado, é a expectativa, é o correto e é o desejável”, explicou Dalcomo.

Por fim, a pesquisadora ainda reforçou a importância da segunda dose no combate contra o Coronavírus. Nesse sentido, ela acredita que a pouca aderência da imunização completa entre os brasileiros “causa grande preocupação”.

“Nós precisamos estar permanentemente conclamando às pessoas que voltem para tomar a segunda dose”, finalizou a especialista. “Essa é uma questão muito crucial no Brasil, que é o único lugar onde nós vemos essa diferença tão grande entre quem tomou uma dose e não tomou a outra.”