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Testeira

Entenda o impacto do conflito entre Rússia e Ucrânia na Europa Ocidental

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, iniciou o que chamou de 'operação militar especial' nesta quinta-feira, 24

Fabiano de Abreu* Publicado em 24/02/2022, às 15h03

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Protesto ocorrido em Londres - Getty Images
Protesto ocorrido em Londres - Getty Images

Acordamos hoje com o celular explodindo de notificações sobre bombardeios em Kiev, capital ucraniana. Há uns dias já ouvíamos falar sobre uma possível invasão russa na Ucrânia, mas começar o dia com notícias como essas parece surreal. Os conflitos são antigos, e aumentaram exponencialmente nos últimos meses.

As divergências entre os dois países têm origem logo após a Guerra Fria, com a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) para o leste europeu, e a incorporação de países que faziam parte da antiga União Soviética. A Ucrânia não faz parte da NATO, mas já vem negociando uma possível adesão ao grupo.

Protesto ocorrido em Londres /Crédito: Getty Images

Consequências

Com base nessa aproximação, a Rússia, comandada por Vladimir Putin, decidiu enviar militares para a fronteira entre os dois países. Mesmo negando, de início, estar preparando uma invasão, na manhã desta quinta-feira (24/02), a Ucrânia sentiu o poder bélico russo na pele.

Os ataques realizados pelo maior país da Europa geram consequências não apenas para a Ucrânia, ainda que o país seja o mais afetado, mas para os demais países do continente também. Aqui em Portugal, a questão acerca dos imigrantes ressurge. Em 1990, 2000 e 2014, houve uma grande entrada de ucranianos no país, e com o cenário atual, é provável que isso se repita.

Estratégias

Assim, torna-se necessária a elaboração de estratégias por parte do Governo Português, para auxiliar os imigrantes e refugiados, especialmente em relação ao mercado de trabalho.

O presidente Vladimir Putin /Crédito: Getty Images

O pós-pandemia é a preocupação em empregar a população portuguesa também é um fator de apreensão, porém, a maior inquietação é relacionada a um possível aumento do gás e combustível em geral, já que ambos dependem da Rússia.

Em relação a uma possível guerra, o país ibérico é muito pacífico, então essa ideia não passa muito pela cabeça de seus habitantes. Mas, ressalto que Portugal faz parte da NATO, então, caso aconteça uma intervenção, o exército português vai precisar se manifestar de alguma maneira, o que causa certo receio, especialmente para os jovens.


Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela, PhD em neurociência, historiador e antropólogo. Jornalista e correspondente internacional registrado na FIP. Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International e Professor de mestrado na Universidad Santander de México.