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Notícias / Egito Antigo

Em imagens: Sarcófago cintilante de Tutancâmon é restaurado pela primeira vez

Um dos três caixões que continham o faraó nunca havia saído da tumba. A intenção é deixá-los prontos para serem a principal atração de museu que abrirá ano que vem no Egito

Vinícius Buono Publicado em 07/08/2019, às 09h00

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Cientistas trabalham na restauração do caixão de Tutancâmon / Crédito: Reprodução
Cientistas trabalham na restauração do caixão de Tutancâmon / Crédito: Reprodução

Um dos caixões do Faraó Tutancâmon foi retirado da tumba pela primeira vez desde que foi descoberto, em 1922, para passar por uma restauração de oito meses.

A múmia do Faraó-Menino foi encontrada em seu luxuoso sarcófago de três níveis, que continha três caixões concêntricos. O do meio é feito de madeira dourada e gesso com pedaços de vidro coloridos, enquanto o mais interno é de ouro maciço. Ambos estão expostos no Museu Egípcio, no Cairo. Já o externo, composto dos mesmos materiais que o do meio, nunca tinha visto a luz do dia, pelo menos até agora.

O caixão com os restos do antigo faraó / Crédito: Reprodução

Os especialistas responsáveis dizem que a restauração será feita da forma menos invasiva possível, com cada pedaço de gesso sendo colado em seu devido lugar após os processos mecânicos e químicos. A ideia é exibir os três caixões juntos pela primeira vez desde que foram descobertos no Grande Museu Egípcio, marcado para inauguração apenas em 2020.

Tutancâmon é o mais famoso faraó do Antigo Egito. A descoberta de suas relíquias pelo arqueólogo inglês Howard Carter, em 1922, gerou grande frenesi na mídia. O faraó-menino pertenceu à décima oitava dinastia e chegou ao trono em tenra idade, com cerca de nove ou dez anos. Saiu dele jovem, também, morrendo aos 18, e por isso é assim chamado.

Uma das relíquias encontradas na tumba / Crédito: Reprodução

A causa mortis não foi identificada pelos pesquisadores, e o que se sabe é que ele, após sua ascensão, casou-se com a própria meia-irmã. Até hoje, seu famoso sarcófago com uma representação de seu rosto, mostrado na imagem acima, é o que vem à cabeça de muitos quando se fala em múmias egípcias.

Em sua tumba, no Vale dos Reis, foram encontradas tantas riquezas que foi necessária uma década inteira até que a expedição de Carter conseguisse recolher todos os tesouros, incluindo uma adaga feita de meteorito. Tal opulência, segundo os cientistas, remete à sua dinastia e à época de prosperidade que os acompanhou.