A mulher canadense apenas descobriu no fim do dia a identidade da vítima em estado grave que havia socorrido
Redação Publicado em 24/11/2022, às 11h55
Jayme Erickson é uma paramédica canadense que viveu um pesadelo na última terça-feira passada, 15: ela foi chamada para prestar primeiros socorros para uma vítima em estado grave que descobriria mais tarde ser sua filha.
A mulher foi a responsável por retirar o corpo da adolescente de um veículo após este passar por um acidente, trabalho que teria demorado cerca de meia hora. Depois, ficou ao lado da jovem até uma aeronave vir ao local para transportá-la até o hospital mais próximo.
Durante todo este tempo, todavia, Erickson não percebeu estar atendendo Montana, a garota a quem dera à luz 17 anos antes. Isso porque a gravidade dos ferimentos da mesma a haviam tornado irreconhecível, conforme repercutido pelo The Guardian.
Enquanto prestava os socorros, a paramédica já sabia que a adolescente provavelmente não conseguiria resistir, e, infelizmente, ela estava correta: Montana morreu naquela mesma tarde.
Foi apenas no fim do dia, quando a profissional da área da saúde chegou em casa, é que ela recebeu a devastadora notícia da perda de sua filha por policiais. Para seu choque, a canadense reconhecia as circunstâncias da morte citada por eles, se dando conta que a adolescente que havia tratado mais cedo era ninguém menos que sua própria prole.
“A paciente gravemente ferida que acabei de atender era de minha própria carne e sangue. Minha única filha. Minha mini eu. Minha filha, Montana”, escreveu a mãe enlutada em uma publicação do Facebook.
Embora eu seja grata pelos 17 anos que tive com ela, estou arrasada e me perguntando: O que você teria se tornado, minha garotinha? Quem você teria sido? (...) Estou arrasada. Eu estou quebrada. Estou perdendo um pedaço de mim. Resta-me juntar os cacos e esperar que eu consiga continuar", concluiu na mensagem.
