Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Pelé

Entenda como funcionará funeral de Pelé em cemitério vertical

O sepultamento de Pelé acontecerá em um cemitério vertical

Redação Publicado em 03/01/2023, às 20h13

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
À esquerda imagem do Memorial Necrópole Ecumênica e à direita imagem de Pelé - Reprodução / Vídeo e Getty Images
À esquerda imagem do Memorial Necrópole Ecumênica e à direita imagem de Pelé - Reprodução / Vídeo e Getty Images

O próprio Edson Arantes do Nascimento, o eterno Pelé, definiu como seria seu enterro com uma área especial para seu memorial reservada desde 2003. O funeral do rei do futebol ocorrerá em um cemitério vertical.

O velório de Pelé ocorreu no Estádio da Vila Belmiro, com a presença de 230 mil pessoas e seu funeral acontecerá no segundo andar do mausoléu do cemitério Memorial Necrópole Ecumênica, que fica a 1 km de distância do estádio na cidade de Santos. 

Segundo o diretor do cemitério, Evans Edelstein, como repercutido pelo g1, o memorial do ex-jogador é bem maior do que a média dos memoriais. Pelé já pensava em como seria seu enterro e comprou um memorial para o momento. Ele era amigo do argentino José Salomon Altstut, o Pepe Altstut, fundador do cemitério, que faleceu em 2021.

Cemitério vertical

No local, que é o primeiro cemitério vertical da América Latina, existente desde 1983, existem três tipos de sepultamento possíveis.

No caso dos lóculos, túmulos menores enfileirados lado a lado e verticalmente em uma parede, é possível fazer uma visitação e deixar flores. Nos memoriais, áreas mais amplas, o corpo fica em um espaço selado e os parentes e pessoas próximas têm um espaço exclusivo para homenagens. Já no caso das famílias que escolhem pela cremação, existe a possibilidade de deixar a urna com as cinzas em local de nome cinério. 

Os corpos ficam em uma câmara lacrada tanto nos lóculos quanto nos memoriais. Lá ocorre a decomposição, cujos líquidos são colhidos por tubos especiais e descartados adequadamente.

Transformar cabelo em diamante

O local, que começou com 10 andares, hoje tem 17 mil lóculos e possui um serviço capaz de transformar o cabelo do falecido em diamante. Isso é possível por meio de um processo químico que altera a estrutura da cadeia de carbono.

Segundo Pepe Altstut, o fundador do cemitério, a primeira experiência com a técnica que demora de três a quatro meses, foi realizada a primeira vez com o cabelo do próprio Pelé, como informado pelo g1.