A compra do naming rights de um dos estádios de futebol mais tradicionais do Brasil custou R$ 1 bilhão e valerá por 30 anos
Redação Publicado em 31/01/2024, às 18h58
Nesta quarta-feira, 31, a empresa argentina, Mercado Livre, anunciou a compra do naming rights do estádio do Pacaembu, que passará a se chamar Mercado Livre Arena — Pacaembu, nos próximos 30 anos. O valor do acordo ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão.
O anúncio do novo nome do estádio de futebol da capital paulista foi feito após um acordo entre a empresa de tecnologia e a Allegra Pacaembu, concessionária encarregada das obras de modernização do estádio.
Muito além de uma ativação de marketing, essa é uma iniciativa estratégica para o grupo Mercado Livre pelo potencial de conectar nossa marca e nosso ecossistema de negócios a um equipamento urbano tão simbólico”, disse Fernando Yunes, vice-presidente sênior do Mercado Livre no Brasil.
Em 25 de janeiro de 2020, a Allegra Pacaembu venceu a licitação para administrar o Complexo Esportivo do Pacaembu por 35 anos. Na ocasião, o acordo determinava que a concessionária deve investir pelo menos R$ 500 milhões no bem público tombado, para entregar à população um espaço modernizado e inteiramente restaurado.
Conforme repercutido pelo G1, quando o portal da prefeitura divulgou o início das obras em junho de 2021, a entrega do estádio estava programada para outubro de 2023. Logo, a expectativa era que, em 25 de janeiro de 2024, a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior acontecesse no novo estádio.
Porém, em 16 de janeiro de 2024, a Federação Paulista de Futebol (FPF), responsável pela competição, afirmou que a final não aconteceria no Pacaembu, e sim na Arena Neo Química, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo.
Em nota, a FPF afirmou que a restauração do Pacaembu segue “dentro dos prazos contratuais”. E mesmo com o atraso, a concessionária Allegra garante que as obras serão concluídas ainda em 2024.
