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Matérias / Civilização

Esqueleto de possível rainha e grande Palácio: 5 grandes descobertas já feitas sobre os maias

Grandes descobertas sobre a civilização, que até hoje instiga arqueólogos, impressionam

Giovanna Gomes Publicado em 25/10/2020, às 10h00

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Os restos do antigo palácio - Divulgação/ Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH)
Os restos do antigo palácio - Divulgação/ Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH)

Conhecido pelo sistema astronômico e pelas grandes construções de pirâmides na América Central, os maias representam uma das mais fascinantes civilizações que já existiram. Pensando nisso, o site Aventuras na História separou grandes descobertas que os pesquisadores realizaram sobre essa impressionante civilização.

1. Maior caverna subaquática do planeta

Em 2018, mergulhadores do Projeto Grande Aquífero Maia, da Universidade Nacional do México realizaram uma incrível descoberta: perceberam que a caverna de Sac Actun e a Dos Ojes são uma única estrutura, portanto, formam o maior complexo de túneis subaquáticos conhecidos.

A caverna tem um total de 347 km e abriga cenotes, grandes cavidades naturais onde existe água limpa vinda dos aquíferos subterrâneos. A maior parte deles é formada pelo teto das cavernas subaquáticas, que desaba, de modo que surge um acesso às águas.

Caverna - Crédito: Divulgação

Como a Península de Yucatán não tem rios e lagos, a população utilizava os cenotes. Essa e outras cavernas eram de extrema importância para os maias: ali costumavam realizar sacrifícios humanos a Chaac, o deus da chuva. Além disso, eles também jogavam objetos no local, o que explica a grande quantidade de artefatos encontrados nessas regiões.

2. Esqueleto de possível rainha e criança sacrificada

Em 2019, durante uma escavação no sítio arqueológico de Holma, na Guatemala, pesquisadores encontraram um esqueleto que seria, muito provavelmente, de uma rainha maia. A hipótese é baseada no fato de que muitos itens preciosos foram colocados ao lado do cadáver.

Esqueleto da possível rainha - Crédito: National Geografic

Em uma antiga torre de vigia, que fica perto do local, também foram descobertos o crânio e os dentes de uma criança sacrificada, prática comum naquela sociedade.

3. Palácio

Um grande palácio maia com mais de 1.000 anos foi descoberto em 2019 no sítio arqueológico de Kululubá, localizado na cidade de Yucatán, no México. 

As ruínas do palácio maia - Crédito: Divulgação/ Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH)

Segundo os pesquisadores, o palácio possui 6 metros de altura e 55 de comprimento. Há a hipótese de que ele tenha sido ocupado no ápice da civilização maia e utilizado em dois momentos diferentes, sendo o primeiro entre 600 e 900 d.C e o segundo entre 850 e 1050 d.C.

4. Banhos de sauna

No ano de 2014, um grande complexo esculpido em rocha há 2.500 anos foi encontrado em Nakum, na atual Guatemala. Os arqueólogos acreditam se tratar de uma espécie de sauna.

A água fluiria por um túnel de 2 metros de comprimento até chegar ao local do banho, com um intrigante formato retangular. O local também possui escadas para entrada e saída das pessoas, além de bancos de rocha nas laterais para descanso.

Plataforma das águas da sauna - Crédito: Getty Images

Segundo os pesquisadores, os maias tomavam banhos a vapor no local, englobando rituais sagrados e, portanto, não se tratava apenas de uma questão de limpeza ou status. Os maias acreditavam que dessa maneira estariam limpando suas almas. 

5. Morte brutal 

Em 2013, Nicolaus Seefeld descobriu os restos mortais de aproximadamente 20 pessoas em um poço, que haviam sido enterradas há 1.400 anos. Segundo constatado, os indivíduos foram mortos, decapitados e desmembrados. Depois, as partes dos corpos foram inseridas no fundo do poço.

Restos mortais encontrados - Crédito: Nicolaus Seefeld

A partir de uma pesquisa foi comprovado que a maioria das vítimas pertencia à região onde hoje se situa a Guatemala. Além disso, oito dos indivíduos foram encontrados com dentes que tinham joias elaboradas, o que nos leva a crer que se tratava de pessoas com importante status social.

A maior parte dos esqueletos pertencia a homens, sendo um total de 14. Apenas um deles pertencia a uma mulher. Os outros eram de adolescentes e uma criança de apenas 18 meses, que estava com quase todos os ossos com marcas de cortes e ferimentos feitos com lâminas de pedra.


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