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Matérias / Elvis Presley

Autópsia da morte de Elvis Presley ainda é um segredo

Autopsia que compreende a morte do astro Elvis Presley foi colocada em segredo pela família

Éric Moreira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 12/07/2022, às 17h15 - Atualizado às 17h16

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Imagens de Elvis quando jovem e já mais velho, em apresentações - Divulgação/YouTube/Thefiyou Movies e Mariowccs
Imagens de Elvis quando jovem e já mais velho, em apresentações - Divulgação/YouTube/Thefiyou Movies e Mariowccs

Elvis Presley é um dos maiores ícones da música mundial, tendo se tornado um dos nomes mais conhecidos do mundo do entretenimento. O cantor, que ganhou o título de 'Rei do Rock', se tornou mundialmente famoso por apresentar um estilo musical inovador e até mesmo transgressor para a sua época.

Sua história será retratada em 'Elvis', novo filme dirigido por Baz Luhrmann e terá sua estreia na próxima quinta-feira, 14, nos cinemas nacionais. No entanto, até hoje alguns detalhes sobre a morte do cantor seguem como um mistério para todos. Confira o trailer do novo longa feito em homenagem ao 'Rei do Rock':

A morte de Elvis

Apelidado como 'Rei do Rock', Elvis Aaron Presley foi encontrado morto dentro do banheiro em sua mansão — a Graceland, localizada em Memphis, no Tennessee — aos 42 anos. Na época, foi apenas noticiado que o astro havia desmaiado em seu banheiro e morreu ali mesmo, sem demais esclarecimentos sobre possíveis causas da morte.

O que fortalece o mistério em torno de sua morte, por sua vez, é ainda o fato de que a autópsia do cantor foi inexplicavelmente colocada em segredo por sua família por 50 anos. Ou seja, somente em 2027 todos poderemos ter oficialmente acesso às informações sobre a morte de Elvis.

Médicos e a imprensa na época, no entanto, estranharam a velocidade com que foi informada a causa da morte de Presley — noticiada apenas como parada cardíaca, sem relação com abuso de entorpecentes —, o que causou uma sensação de que aquilo "parecia estar incompleto", segundo informações da Esquire.

Uso de drogas e ganho de peso

Mesmo com o segredo da família sobre a autópsia de Elvis, uma análise do corpo revelou, ainda na época da morte, o uso de diferentes substâncias no organismo, como Dilaudid, Percodan, Demerol, Codeine e Quaaludes. Além disso, o cantor já havia passado 3 dias em coma após uma overdose em 1973 — ano em que se divorciou de Priscilla Presley.

Um guitarrista da banda de Elvis, John Wilkinson, disse na época que "era óbvio que havia algo terrivelmente errado com o corpo", visto que ele já não conseguia mais fazer shows com o entusiasmo de antes. "Foi tão ruim que mal dava para entender a letra das músicas. [...] Ele mal conseguia começar as canções", lembrou sobre apresentação na Universidade de Maryland.

Além disso, um relatório publicado pela revista People em 1980 revelou que, nos 20 meses anteriores à sua morte, foram prescritos para Elvis cerca de 12 mil medicamentos. O médico responsável pela indicação, conhecido apenas como Dr. Nick, teve sua licença de profissão cassada mas, depois de alguns anos, reverteu o processo e voltou a exercer a medicina.

Além da quantidade de remédios, Elvis também chamava a atenção, por volta de seus 40 anos, pelo ganho de peso que enfrentou — chegou a pesar até 160 kg na época. Além disso, também dizem que ele passou a se recusar a tomar banhos, o que lhe provocou algumas feridas pelo corpo.

Elvis em apresentação, já mais velho e acima do peso
Elvis em apresentação, já mais velho e acima do peso / Divulgação/YouTube/Mariowccs 

Mais alguns documentos revelados na época de sua morte também apontaram que seu coração estava inchado, possuía enfisemas nos pulmões e foram encontradas, em seu intestino, fezes acumuladas de pelo menos quatro meses.

Por fim, todos os detalhes sobre a morte de Elvis Presley ainda não foram divulgados, e talvez continuará como um mistério até 2027.