Até hoje, teorias afirmam que a morte da atriz foi encomendada - e realizada de forma brutal
No dia 6 de agosto de 1962, Eunice Murray, governanta de Marilyn Monroe, foi surpreendida ao bater várias vezes na porta do quarto da atriz e não receber uma resposta. Aflita, entrou em contato com Ralph Greenson, psiquiatra que acompanhava Marilyn.
Ao invadir o quarto pela janela, Greenson encontrou o símbolo de Hollywood nua e aparentemente desmaiada em sua cama. Notou também inúmeros frascos de remédios ao lado do corpo: depois de tomar 40 pílulas, a atriz estava morta.
Desde então, inúmeras teorias sobre sua morte foram surgindo, inclusive suspeitas de assassinato.
Controvérsias
Ao entrarem no quarto de Monroe, os policiais acharam tudo muito suspeito. Havia um frasco vazio de remédios, mas nenhum copo de água. O corpo de Monroe repousava tranquilamente na cama, como se ela estivesse em um sono profundo: isso fez até o legista Theodore Curphey levantar suspeitas, pois quem sofre de overdose sente dores insuportáveis, que resulta em contorções. Além disso, Monroe segurava um telefone em suas mãos, como em cenas de morte forjada.
Morte encomendada?
Entre as teorias sobre a morte da atriz, está a de que ela foi assassinada com uma injeção letal. De acordo com Jay Margolis e Richard Buskin em O Assassinato de Marilyn Monroe: Caso Concluído, a ação teria sido orquestrada por Robert Kennedy para que ela não revelasse seu romance com ele e o irmão John Kennedy, então presidente dos Estados Unidos.
O livro cita a confissão, em um acesso de culpa, feita pelo ator Peter Lawford que teria ajudado no assassinato: “Bobby Kennedy estava determinado a calá-la, independentemente das consequências (...). Foi a coisa mais insana que já fiz, e eu estava louco o suficiente para deixar que isso acontecesse".
O irmão do presidente teria ido à casa da atriz após ela ameaçar revelar à imprensa o caso com os dois. Após brigarem e ela o ameaçar com uma faca, Bobby teria ido embora e retornado com dois seguranças que a silenciaram com uma injeção em seu coração. Segundo o livro, os Kennedy teriam inclusive subornado testemunhas para que nada fosse revelado.
Apesar de todas as teorias conspiratórias, é fato que ela realmente morreu após uma overdose de medicamentos.