Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Curiosidades / Corpo em Chamas

Corpo em Chamas: Veja a história real por trás da série da Netflix

Lançada recentemente na Netflix, Corpo em Chamas chama atenção dos assinantes da plataforma de streaming

Redação Publicado em 11/09/2023, às 14h10 - Atualizado em 27/09/2023, às 18h07

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Cena da série 'Corpo em Chamas' - Divulgação/Netflix
Cena da série 'Corpo em Chamas' - Divulgação/Netflix

Lançada recentemente pela Netflix, a série 'Corpo em Chamas' já se encontra no top 10 das séries mais assistidas. No catálogo da plataforma de streaming, a produção se encontra entre as mais assistidas. Com uma história chocante, a série reproduz um crime que rendeu desdobramentos inacreditáveis. 

"Em maio de 2017, os restos carbonizados do policial Pedro (José Manuel Poga) são encontrados dentro dos escombros de um carro em Barcelona. A descoberta rapidamente cai na boca do povo, ainda mais depois que a investigação sobre o ocorrido começa a revelar uma rede de relações tóxicas, mentiras, violências e escândalos sexuais envolvendo Pedro e mais duas pessoas da polícia: Rosa (Úrsula Corberó) e seu ex-namorado Albert (Quim Gutiérrez)", explica a Netflix sobre a série em material para a imprensa. 

Com a história inacreditável, muitos podem se perguntar se 'Corpo em Chamas' é inspirada em um acontecimento real. Bom, na própria sinopse da Netflix é informado que a série é baseada em um caso real. 

De acordo com o site Tudum, da própria Netflix, 'Corpo em Chamas' é baseada no caso real que ficou conhecido como 'El Crimen de la Guardia Urbana', que pode ser traduzido como 'O Crime da Guarda Urbana'. O episódio em questão chamou atenção da mídia da Espanha em 2017. 

O crime

O assassinato em questão teve como vítima Pedro Rodríguez, oficial da Guàrdia Urbana policia de Barcelona. Conforme repercute o site Radio Times, o corpo de Pedro foi encontrado num porta-malas de um carro, localizado no reservatório de Foix. Durante o crime em questão, o veículo foi incendiado com a vítima dentro. 

Um ponto importante sobre a história da vítima, é que Pedro namorava Rosa Peral, então colega. O relacionamento começou em 2016 e evoluiu ao ponto em que o casal passou a morar junto. Essa informação é importante, pois, foi o relacionamento que transformou a história em tragédia. 

Albert López, também oficial da Guàrdia Urbana, também tinha um relacionamento com Rosa Peral. O caso se iniciou em 2012, época em que ela era casada com outro homem. 

Com a pressão da situação, López e Peral acabaram por se separar durante um período, no entanto, foi no ano 2017 em que voltaram a se relacionar. Eles elaboraram um plano para tirar a vida de Pedro Rodríguez.

E fizeram. Pedro acabou assassinado na casa onde vivia com Peral em Vilanova i la Geltrú, na Espanha. Conforme repercutido pelo The Telegraph, ele foi alvo de um golpe no crânio enquanto estava desacordado, entretanto, é importante enfatizar que não se sabe quem foi o responsável pelo golpe.

Na tentativa de apagar o crime, o carro no qual se encontrava o corpo da vítima foi incendiado. Além disso, foi dito as pessoas que conheciam Rodríguez que ele estava envolvido em brigas com o ex-marido de Peral, ou seja, uma tentativa de explicar o sumiço do homem. 

No entanto, nada adiantou. Em abril de 2020, Rosa Peral e Albert López foram condenados pelo crime. Embora tenham tentado atribuir a culpa um ao outro, acabaram recebendo penas. Enquanto Rosa encara 25 anos de prisão, Albert foi condenado a 20. 

Imagem do documentário 'O Caso Rosa Peral' /Crédito: Divulgação/Netflix

O documentário

Além da série, a Netflix lançou 'O Caso Rosa Peral'. O documentário conta os relatos de Rosa sobre o crime que chocou a Espanha. "Esse é o depoimento de Rosa Peral, mãe dedicada de duas filhas, ex-policial e assassina condenada que fala de trás das grades", descreve a sinopse da plataforma de streaming. 

"Cheguei a ouvir atrocidades na TV que me surpreendem por poderem ser ditas. Falam comigo sobre o direito à informação, mas que tipo de informação é essa? Antes de entrar no julgamento já sabiam o meu nome, já conheciam o caso, como tinha sido explicado e era muito difícil dizer o que tinha acontecido. (…) Criaram uma personagem", afirmou Rosa durante o documentário, conforme repercutido pelo Público.