Lula comentou sobre situação do povo indígena enquanto participa da COP 27
Redação Publicado em 17/11/2022, às 15h09
No decorrer de um encontro da COP 27 nesta quinta-feira, 17, com indígenas de vários países no Egito, o presidente escolhido pelos brasileiros para representar o país nos próximos quatro anos,Luiz Inácio Lula da Silva (PT), declarou ter "obrigação moral, ética e política" de consertar os prejuízos que os povos indígenas sofrem no Brasil.
Nós temos a obrigação moral, obrigação ética, obrigação política de fazer a reparação para o que causaram aos povos indígenas, sobretudo no meu país.", afirmou.
O petista foi até o Egito no início da semana, para se preparar para participar da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP 27), que ocorre em Sharm el-Sheik.
Conforme repercutido no G1, o evento tem como objetivo reunir diversos países para debater como as mudanças no clima vem gerando prejuízo para Terra, além de buscar ações para os problemas ambientais.
O político declarou que busca fazer o Brasil servir como exemplo na política de parceria "uma política em que pessoas não sejam tratadas como de segunda classe, que não ficassem recebendo dádiva do governo. O que quero é que indígenas brasileiros participem da governança do meu país”
O presidente, que já participou de diversas reuniões da COP, informou que ainda falta mais ações em relação aos problemas que a sociedade enfrenta.
Eu participei de todas as reuniões do G8 quando fui presidente da República, participei de todas as reuniões do G20 depois da crise de 2008. E a coisa que eu mais sentia é que não se falava dos problemas da sociedade nessas reuniões", disse Lula.
Lulaainda criticou o fato das pessoas que passam por dificuldades não "existirem" durante as reuniões da COP. "Quando se reúnem os presidentes dos países ricos, as pessoas pobres não existem, os indígenas não existem, os negros não existem, a periferia não existe. Porque esse não é um assunto levado para a mesa de discussão”
