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Notícias / Molusco

Pesquisador descobre espécie de molusco que era conhecida apenas por fósseis

Na Califórnia, o pesquisador descobriu uma espécie de molusco nunca antes encontrada viva

Redação Publicado em 18/11/2022, às 17h08 - Atualizado às 18h04

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Imagem de Jeff Goddard com alunos - Divulgação / Arquivo pessoal
Imagem de Jeff Goddard com alunos - Divulgação / Arquivo pessoal

Um pesquisador se deparou com um par de pequenos moluscos translúcidos enquanto revirava rochas procurando por lesmas marinhas na região costeira de Naples Point, em Santa Bárbara, nos Estados Unidos. Essa espécie, era até então, conhecida apenas por fósseis.

Os moluscos foram achados pelo pesquisador associado ao Instituto de Ciências Marinhas da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, Jeff Goddard, em uma tarde de maré baixa em novembro de 2018.

A descoberta da espécie, que mesmo conhecida apenas por fósseis, ainda existe no sul da Califónia, foi divulgada pela revista Zookeys em 7 de novembro. 

“Não é tão comum encontrar uma espécie viva conhecida pela primeira vez no registro fóssil, especialmente em uma região tão bem estudada quanto o sul da Califórnia”, diz o pesquisador em comunicado, como informado pela revista Galileu.

Longa procura

Os moluscos de 10 milímetros foram nomeados de Cymatioa cooki. Como pareciam raros, Goddard decidiu não pegá-los. Ele, depois de descobrir sua família taxonômica, decidiu consultar outro pesquisador, o Paul Valentich-Scott, curador emérito do ramo que estuda moluscos, a malacologia, do Museu de História Natural de Santa Bárbara.

Paul pediu para ver os animais pessoalmente e para isso, Goddard precisou voltar a Naples Point, no entanto, mesmo após duas semanas de procura, não encontrou mais a pequena criatura. Apenas depois de nove viagens, em 2019, ele finalmente a encontrou.

Goddard suspeita que o Cymatioa cooki nunca tenha sido encontrado antes de 2018, como consequência de sua taxa de crescimento e longevidade. 

A costa do Pacífico da Baixa Califórnia tem amplos campos de rochas entremarés que se estendem literalmente por quilômetros”, explicou. “E suspeito que lá embaixo Cymatioa cooki provavelmente esteja vivendo em estreita associação com animais que se enterram sob essas rochas”.