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Nova espécie de iguana com língua laranja é descoberta na China

Nova espécie de réptil vive em florestas tropicais da China, e chama atenção principalmente pela coloração de sua língua; confira!

Redação Publicado em 02/01/2024, às 09h44

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Fotografias da nova espécie de iguana descoberta na China - Divulgação/Huang et al., ZooKeys 2023
Fotografias da nova espécie de iguana descoberta na China - Divulgação/Huang et al., ZooKeys 2023

Recentemente, pesquisadores chineses descobriram uma nova espécie de iguana que chama atenção principalmente por uma característica física destoante: sua língua laranja.

O réptil recebeu o nome Calotes wangi — em homenagem ao professor Yuezhao Wang, ex-diretor do Laboratório de Pesquisa de Répteis e Anfíbios e do Museu de Herpetologia do país —, e sua descoberta foi descrita em publicação do dia 20 de dezembro no periódico ZooKeys.

Segundo Yong Huang, pesquisador da Universidade Chinesa de Medicina Guangxi envolvido na descoberta, em comunicado, "de 2009 a 2022, conduzimos uma série de pesquisas de campo no sul da China e coletamos vários espécimes da espécie Calotes versicolor, e descobrimos que a população que pensamos ser de Calotes versicolor no sul da China e no norte do Vietnã era uma nova espécie não descrita e duas subespécies."

A espécie desconhecida, por sua vez, era a nova Calotes wangi. Medindo menos de 9 centímetros de comprimento, o réptil é mais ativo principalmente entre os meses de abril e outubro e, nos trópicos, de março a novembro. Ele se alimenta principalmente de uma grande variedade de insetos, aranhas e outros artrópodes.

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Comportamento

Ainda segundo Huang, conforme repercutido pela Revista Galileu, "Calotes wangi é encontrada nas florestas subtropicais verdes e de folhas longas, bem como florestas estacionais no sul da China e no norte do Vietnã, principalmente em áreas montanhosas, colinas e planícies na borda das florestas. E quando está em perigo, corre para os galhos e escala os troncos de árvores para se esconder", o que explica também o hábito de dormir em arbustos inclinados e perto de galhos.

Agora, por mais que os pesquisadores acreditem que a espécie não se encontre em risco de extinção, pontuam que seus habitats estão fragmentados em algumas áreas: "Além disso, seus corpos são usados na medicina e os lagartos também são comidos", o que reforça a importância de sua preservação.