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Matérias / Personagem

"Palhaço gay": O meme proibido de Putin, na Rússia

No ano de 2017, uma montagem do presidente russo usando maquiagem e com uma bandeira LGBT ao fundo foi proibida de circular nas redes sociais

Redação Publicado em 16/05/2021, às 09h00 - Atualizado em 24/02/2022, às 12h35

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O meme sendo exibido no The Late Show with Stephen Colbert - Divulgação/Youtube/The Late Show with Stephen Colbert
O meme sendo exibido no The Late Show with Stephen Colbert - Divulgação/Youtube/The Late Show with Stephen Colbert

No ano de 2017, uma imagem conhecida como "palhaço gay", que já era viral entre os russos há seis anos, acabou por ser censurada.

A montagem que mostra o rosto do presidente Vladimir Putin maquiado com uma bandeira LGBT ao fundo, utilizada em diversas ocasiões como meio de protesto contra a homofobia, foi proibida de ser compartilhada.

Censura

Naquele ano, o Ministério da Justiça da Rússia decidiu enquadrar o meme na categoria de "materiais extremistas", da qual fazem parte as imagens racistas e antissemitas.

A partir de então, foi estabelecido que quem insistir em distribuir imagens do "palhaço gay" pode pegar 15 dias de prisão, além de ter de pagar uma multa que, se convertida, daria um valor de cerca de 165 reais, na época.

A Rússia deixou de considerar a homossexualidade como uma doença mental oficialmente no ano 1999, nove anos após a decisão da OMS. No entanto, a medida não significou o fim do preconceito no país.

Pelo contrário, a homofobia é um problema muito presente na sociedade russa, o que pode ser percebido até mesmo a partir de leis como a que proíbe a abordagem do tema com crianças desde 2013, conforme o El País.

“A lei eliminou a possibilidade de falar ou transmitir qualquer tipo de informação relacionada a assuntos LGBTI+. E isso, é claro, inclui a cultura e a educação; uma parte vital da sociedade”, disse o advogado Anton Ryzhov, da organização Stimul, em declaração ao jornal.

O presidente russo, Vladimir Putin / Crédito: Getty Images

Em 2019, 60% dos russos consideram a lei como algo positivo. Além disso, 37% deles ainda acreditavam que a homossexualidade é uma doença que precisa ser tratada e outros 18% diziam que LGBTs devem ser perseguidos.


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