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Matérias / The Crown

A verdadeira história de Sydney Johnson, valet do tio de Elizabeth II e do ex-sogro de Diana

A figura foi relembrada na nova temporada de 'The Crown', mas merece atenção por sua proximidade a realeza

Wallacy Ferrari

por Wallacy Ferrari

wferrari@caras.com.br

Publicado em 14/11/2022, às 19h00 - Atualizado em 18/11/2022, às 09h17

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Sydney Johnson retratado em 'The Crown' - Divulgação / Netflix
Sydney Johnson retratado em 'The Crown' - Divulgação / Netflix

Na quinta temporada do seriado 'The Crown', recém-lançada pelo serviço de streaming Netflix, um personagem pouco usual ganhou destaque em meio aos bastidores da vida dentro da família real britânica; sem o tal sangue da nobreza, ostentando uma origem humilde e pele escura, diferente de todos os componentes da família, surgia o brilhante Sydney Johnson.

Interpretado por Jude Akuwudike, o personagem chegou a fazer uma breve aparição na terceira temporada, sendo interpretado por Joshua Kekana em sua forma mais jovem, sem sequer ter uma fala.

Agora, ele ressurge no terceiro capítulo da temporada mais recente ao ser convocado para treinar o bilionário Mohamed Al-Fayedpara se adaptar aos padrões de vida no Reino Unido. Contudo, sua trajetória real chama ainda mais atenção pela ascensão ao longo de anos.

Ele começou a trabalhar para o Duque de Windsor ainda na década de 1940, quando Edward VIII governava Bahamas sob o domínio britânico. Por lá, se tornou seu valet ao longo de três décadas, sendo um funcionário indispensável para o membro da monarquia, inclusive conquistando a amizade de Wallis Simpson, companheira de Edward.

Mudou-se com ele para Paris, em 1952 e por lá ficou até 1972, quando o Duque faleceu. A viúva preferiu demiti-lo, obrigando-o a sair da área e se atuar em outros empregos. Acostumado com a elegância e disciplina real, tornou-se garçom no conceituado hotel Ritz na capital francesa – e é por lá que conhece o bilionário que o reascenderia na alta sociedade.

Conhecendo Mohamed

Inicialmente preconceituoso, o dono do hotel, Mohamed Al-Fayed, chegou a tratar Johnson com rispidez antes de descobrir seu passado, mas mudou a forma de abordá-lo após a descoberta, inclusive o promovendo como um assistente para conselhos de etiqueta e curador em propriedades que o bilionário havia adquirido da família real.

Tal aproximação também coincide com um parentesco importante; Mohamed é o pai do último namorado que Diana teve em vida, Dodi Al-Fayed, que a acompanhava no carro que sofreu o acidente fatal da princesa, falecendo junto a ela.

No entanto, Johnson faleceu antes mesmo da separação da loira com o príncipe Charles; ele morreu aos 69 anos, em Paris, no ano de 1990. Em vida, no entanto, chegou a ser enaltecido pelo bilionário que o acolheu, como revelou em entrevista ao The New York Times no ano de 1986, enaltecendo o conhecimento que tinha.

“Sydney é um dicionário. Ele é um homem muito culto. Ele tirou todas essas coisas de caixas, cofres e depósitos, e conhece a história deles", afirmou Mohamed ao veículo norte-americano.


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