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Notícias / Atlântico

Pinguim raro foi registrado por fotógrafo no Atlântico Sul: 'Ficamos loucos'

A coloração diferente da ave chamou a atenção dos internautas recentemente nas redes sociais

Larissa Lopes, com supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 24/02/2021, às 15h16

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Um dos registros feitos pelo fotógrafo belga Yves Adams - Divulgação/Instagram
Um dos registros feitos pelo fotógrafo belga Yves Adams - Divulgação/Instagram

Registros de uma rara espécie de pinguim viralizaram no Instagram nos últimos dias. Enquanto viajava pela ilha da Geórgia do Sul, no Oceano Atlântico, o fotógrafo belga Yves Adams fotografou um pinguim-rei de coloração amarela.

A ocasião aconteceu em dezembro de 2019, mas só foi realmente vista pelo público agora, por conta das redes sociais. O nome científico do pinguim-rei é Aptenodytes patagonicus, mas o que não é nada comum é a cor amarela registrada por Adams.

Trata-se de um pinguim único, pois a maioria deles são preto e branco e têm apenas uma faixa amarelada — até agora. Na legenda da postagem, o profissional escreveu que sua ‘descoberta’ foi como “ganhar na loteria”.

Segundo informações do jornal Independent, repercutidas pelo Uol, Adams estava mexendo em seus equipamentos quando avistou um enorme bando de pinguins

"Um deles parecia muito estranho e, quando olhei mais de perto, era amarelo. Todos nós ficamos loucos quando percebemos", relembrou o fotógrafo.

Pinguim amarelo descoberto em ilha do Atlântico Sul. Crédito: Divulgação/Instagram

Sobre o pinguim

O pinguim amarelo fotografado pertence a uma colônia de outros cento e vinte mil pinguins, sendo ele o único com coloração diferente.

Não é uma resposta definitiva entre a comunidade científica, mas acredita-se que seja leucismo — condição em que parte da melanina do pinguim se perde em regiões do corpo, enquanto outras retêm cor.

A bióloga Dee Boersma, em entrevista ao portal Live Science, defendeu que esse pinguim não é albino, pois não perdeu toda a pigmentação do corpo, já que é amarelo.

A professora que leciona na Universidade de Washington, Estados Unidos, disse que também acredita ser leucismo nessa condição.