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Moda com História / Posse de Lula

Posse de Lula: Como funciona curiosa arma antidrones utilizada por agente?

Agente da Polícia Federal chamou atenção ao exibir arma de design futurista durante posse de Lula; confira!

Éric Moreira, sob supervisão de Ingredi Brunato Publicado em 03/01/2023, às 13h49

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Trecho de vídeo de exibição de arma antidrones - Reprodução/Vídeo/YouTube
Trecho de vídeo de exibição de arma antidrones - Reprodução/Vídeo/YouTube

Durante a cerimônia de posse do novo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, um complexo esquema de segurança foi planejado com o objetivo de preservar ao máximo o novo representante político do país. No entanto, durante o evento, uma arma com design muito diferente chamou a atenção de várias pessoas presentes, parecendo ter vindo diretamente do futuro.

Visando proteger o presidente eleito o máximo possível, as técnicas mais modernas de segurança foram empregadas durante a cerimônia de posse, realizada no último domingo, 1º de janeiro.

Pensando nisso, e considerando as diferentes possibilidades de riscos que Lula poderia sofrer, como atentado com armas de fogo ou, especialmente nesse caso, ataque de drones, o DroneGun Tactical foi utilizado.

Desenvolvido pela DroneShield, o equipamento chegou a ser utilizado por um agente da Polícia Federal, que bloqueou um drone que sobrevoava o local do evento — a Esplanada dos Ministérios, em Brasília — sem permissão. Com uma aparência futurista, o dispositivo promete interceptar pequenas aeronaves não tripuladas a uma distância de até um quilômetro, de acordo com informações do UOL.

Trecho de vídeo de exibição do DroneGun Tactical
Trecho de vídeo de exibição do DroneGun Tactical / Crédito: Reprodução/Vídeo/YouTube

Funcionamento

O DroneGun Tactical pode parecer uma arma de fogo retirada de um filme futurista de ficção científica, mas, na verdade, é inofensiva para seres humanos. De acordo com o UOL, o dispositivo pesa somente cerca de 7 kg, sendo restrito, no Brasil, às forças de segurança.

Seu uso, por sua vez, é semelhante ao de qualquer outra arma: apontar e atirar. No entanto, em vez de projéteis, o que ele dispara são sinais de radiofrequência, que impedem que o drone-alvo mantenha comunicação com quem o opera — além disso, aquele que capturar o objeto pode controlá-lo.

Com isso, é possível não só interceptar um possível ataque, como também localizar a pessoa que pilota o drone, fazendo a aeronave se redirecionar ao ponto de onde partiu. No caso ocorrido neste domingo, em Brasília, por exemplo, o drone foi pousado em um local seguro.

O uso do DroneGun Tactical no Brasil foi homologado em setembro de 2021, e ele já é utilizado também em alguns presídios, a fim de impedir a entrada de drones com celulares e drogas para os detentos.