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Matérias / Mundo

De norte a sul do mundo: As impressionantes praias que brilham no escuro

O fenômeno natural pode ser contemplado em praias — e até cavernas — de diversos países

Larissa Lopes, com supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 24/02/2021, às 14h48 - Atualizado em 04/03/2021, às 13h59

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Imagem ilustrativa de fenômeno da bioluminescência - Divulgação/Whales Online
Imagem ilustrativa de fenômeno da bioluminescência - Divulgação/Whales Online

Praias são sempre destinos procurados, em todo o mundo, para quando se quer relaxar ou entrar em contato com a natureza da maneira mais simples. Seja para moradores de cidades praianas ou para turistas, trata-se de um cenário paradisíaco.

Em algumas delas, outro elemento brilha além do sol. Pode parecer um sonho passear à noite na praia e ver o mar com luzes intensas, mas é real. O fenômeno é chamado de bioluminescência.

Essa característica se refere à habilidade de organismos produzirem luz, sendo ela fria e visível, e que só consegue ser vista no período noturno. Basicamente, a luz é criada graças à enzima luciferase, presente em diversos tipos de organismos, através de uma reação exotérmica. Assim, a enzima oxida uma substância chamada luciferina.

É nesse processo em que a energia é liberada, gerando, assim, um ponto de luz. A luciferina é diferente de organismo para organismo, mas em resumo, é a substância chave para originar a bioluminescência.

'Mar de estrelas' na ilha de Vaadhoo, Maldivas / Crédito: Divulgação/Youtube

A maioria dos seres vivos capazes de produzir luz vem do ambiente marinho, e as cores são variadas, sendo o azul mais frequente. Dentre a lista de locais em que se pode observar o fenômeno, repercutida pelo Uol, a paradisíaca Maldivas não fica de fora.

Ásia

O arquipélago das Maldivas exibe a paisagem brilhante em diversas épocas do ano, com mais ênfase em outubro e abril. Lá, o local de luz mais intensa é o ponto de encontro exato entre o mar e a beira da areia, que produz um lindo azul.

O brilho azul acontece em função de uma espécie de fitoplâncton que, quando agitada com o movimento das ondas, acaba emitindo luz. Nas Maldivas, o fenômeno é chamado de “mar de estrelas” e é melhor visto na ilha de Vaadhoo.

Já no litoral da cidade de Okayama, no Japão, a visão é praticamente psicodélica, em que o mar brilha no escuro. Os japoneses chamam a origem da luz de “umihotaru” que, na verdade, é um crustáceo bioluminescente bastante presente na região.

Por vezes, a espécie cobre até a superfície de rochas, transformando-as em uma capa azul brilhante. Nas proximidades de Setouchi, outra cidade japonesa, o fenômeno também pode ser contemplado.

Pedra iluminada no mar de Wadden, ao norte da Dinamarca / Crédito: Divulgação/Youtube

Estados Unidos

A bela e famosa Califórnia, nos Estados Unidos, também está na lista de regiões privilegiadas por receber esse fenômeno. Suas praias do sul abrigam um tipo de dinoflagelado de nome científico Lingulodinium polyedra, que faz o mar exibir a coloração azul.

Lá, é possível ver as luzes se ‘quebrando’ quando as ondas também quebram sobre a areia, o que garante outro ponto de fascínio para os turistas. A cidade de San Diego é destino certo para contemplar o show da natureza, mas, por outro lado, não tem calendário definido.

Surfista pega onda iluminada em San Diego / Crédito: Divulgação/Youtube

Porto Rico

A América Latina não ficou de fora do cenário paradisíaco. Em Porto Rico, especificamente na ilha de Vieques, há um dos mais famosos lugares para observar a bioluminescência. 

Trata-se da Bahía Mosquito, onde os turistas podem, inclusive, andar de caiaque sobre a água brilhante. Originada também por dinoflagelados, a experiência é certamente fascinante.

Nova Zelândia

O país da Oceania tem uma peculiaridade: exibe a bioluminescência em dobro. Acontece que, na Nova Zelândia, o fenômeno pode ser visto tanto no litoral quanto em cavernas. 

Imagem ilustrativa de incidêndia das luzes quando a onda se agita / Crédito: Divulgação/Youtube

Um dos exemplos são as cavernas de Waitomo, cidade da ilha norte do país, que ficam localizadas a três horas de carro de Auckland —  a maior cidade neozelandesa. Nessa região, as luzes são causadas por insetos da espécie Arachnocampa luminosa, que tanto sua larva quanto o imago produzem luz.


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