De túmulo de menino do século 16 usando caldeirão como capacete à disco solar em altar de 3.500 anos, veja as maiores descobertas da semana
1. Túmulo de menino do século 16 na Sibéria
Escavações realizadas no norte da Sibéria, próximo do lago Bolshoy Poluisky Sor, revelaram um túmulo de um menino datado do século 16. O mais impressionante, porém, é que o esqueleto estava disposto de uma maneira muito peculiar, nunca antes vista pelos pesquisadores: ele estava usando um caldeirão como capacete.
O garoto encontrado provavelmente morreu com apenas seis ou sete anos de idade e também estava com uma faca de ferro ao seu redor. De acordo com os arqueólogos envolvidos na descoberta, a presença desses artefatos indica que eles foram colocados no local para que ele estivesse armado para sua vida após a morte.
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2. Disco solar em altar de 3.500 anos na Turquia
Na cidade de Edirne, na Turquia, arqueólogos descobriram um impressionante disco solar em um altar de pedra localizado em um assentamento da Trácia. Pesquisas indicam que o local data de 3.500 anos atrás e “hospedava rituais e orações realizadas em aniversários e horários específicos”, segundo Engin Beksac, chefe do departamento de história da arte da Universidade Trakya.
O pesquisador afirma ainda que o objeto em questão servia para que os trácios pudessem observar a lua e os movimentos do sol. A descoberta está totalmente relacionada com o fato de que o povo que vivia naquela região possuía um enorme conhecimento em astronomia.
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3. Comida de expedição japonesa de 1965 na Antártica
Uma equipe de pesquisadores observou pedaços de papelão, que provavelmente compunham uma caixa em um local conhecido como Mukai Rocks, na Antártica Oriental. Eles perceberam, porém, que o local provavelmente era um esconderijo para alimentos que serviriam para situações de emergência.
Foram encontrados uma lata de Coca-Cola, que possui o design da primeira remessa de produtos da empresa no Japão, gomas de mascar, com o desenho de um pinguim, e uma lata de carne cozida e vegetais com o rótulo “ração de emergência da Autodefesa Marítima”. A comida pertencia à 10º equipe de expedição japonesa à Antártica, que foi ao local em 1965.
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4. Local de purificação de 2 mil anos em Israel
Estudantes do Exército e voluntários locais se uniram para realizar uma escavação na vila de Kfar Manda, em Israel, que descobriu algo impressionante: uma estrutura usada de pelos judeus no micvê, uma espécie de ritual de banhos de purificação. Acredita-se que a construção date de cerca de 2 mil anos atrás.
Além de já ser importante por si só, os pesquisadores que analisaram a descoberta explicaram que o local é ainda mais valioso devido à sua localidade. Ele é o primeiro indício da existência de fazendas judias na Galileia, o que contraria o que se pensava antes, que os judeus do período do Segundo Templo viviam apenas dentro de aldeias e cidades.
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5. Análise de restos de massacre da Idade do Ferro na Espanha
Um novo estudo analisou o que teria acontecido com esqueletos lesionados e queimados encontrados em um sítio arqueológico ao norte da Espanha. Os pesquisadores haviam descobertos os restos mortais de um homem que foi decapitado, outro que foi apunhalado por trás e uma adolescente teve braços amputados, entre outros.
Eles também perceberam que seus pertences ainda estavam dentro de suas casas, indicando que os habitantes foram surpreendidos pelo que os matou. A conclusão dos especialistas foi a de que a cidade não foi saqueada, mas um ataque foi planejado e criou um “vácuo de poder ou consolidado a posição de uma comunidade rival”, segundo descrito pelos cientistas.
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6. Estruturas de palácio milenar na China
Uma equipe de arqueólogos locais descobriu estruturas do importante Palácio Huaqing, localizado na província de Shaanxi, no noroeste da China, considerado uma das principais mansões imperiais do país. O local foi construído em homenagem ao filósofo chinês Laozi, fundador do Taoísmo.
Os pesquisadores identificaram o pavilhão principal do palacete, bangalôs e degraus anexados à estrutura principal, que chegou a abrigar o imperador Xuanzong. O palácio consistia em um monumento à Dinastia Tang, que reinou entre os anos de 618 e 907.
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7. Coleção de estatuetas de terracota na Turquia
Escavações realizadas na cidade de Myra, na província de Antália, na Turquia, revelaram uma grande coleção de 50 estatuetas de terracota que possuem entre 2 mil e 2.200 anos. As esculturas representam mulheres, homens, crianças, divindades, carneiros, cavaleiros, carregadores de frutas e mulheres com filhos.
O líder da escavação, Nevzat Çevik, em nome do Ministério da Cultura e Turismo e da Universidade de Akdeniz, explicou: “o fato de as tintas nelas estarem parcialmente preservadas nos mostra a cor das roupas que usavam em sua época. A criação dessa rica coleção de uma extraordinária variedade de estatuetas também nos mostra a tecnologia da época e a arte da estatueta”.
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8. Templo da Era Viking na Noruega
Na Noruega, um trabalho de arqueologia revelou ruínas de diversas estruturas que podem ter sido construídas pelo vikings, entre a Idade do Ferro pré-romana (500-0 a.C.) e da Idade do Ferro Final à Idade Média (575-1500). A descoberta foi feita em uma zona de construção de moradias.
De acordo com as informações divulgadas, o achado mais impressionante foi um templo que servia como local de adoração a Odin e outros deuses nórdicos. Acredita-se que ele tenha tido 14 metros de comprimento, 7 metros de largura e seis pilares de sustentação, além de duas lareiras.
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9. Esqueleto persa enterrado com ponta de lança no Irã
Uma equipe de arqueólogos descobriu, durante uma escavação realizada próxima à uma barragem no condado de Sarvabad, no Irã, um túmulo que pertencia ao Império Parta, que reinou na região entre 247 a.C. e 224 d.C.
Além do corpo em questão, os pesquisadores também encontraram uma ponta de lança, que provavelmente pertencia ao morto. Segundo o arqueólogo Shokouh Khosravi, líder do projeto, “abaixo das costelas, o corpo parece ter pertencido a uma pessoa que morreu em decorrência de ferimentos”.
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10. Artefatos de 110 anos na Escócia
Um projeto de investigação realizado em uma área próxima a uma propriedade conhecida como Cammo House revelou inúmeros artefatos antigos que provavelmente pertenciam à cozinheira e governanta da casa, Margaret Wright. Os objetos remontam às primeiras décadas de 1900.
Os pesquisadores identificaram itens muito diversos na localidade na mansão. Entre eles, os mais impressionantes e curiosos foram alguns frascos de perfumes, dentes falsos e equipamentos de cozinha supostamente usados pela idosa que comandava a casa durante o período.
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