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Moda com História / Entretenimento

Em filme, sotaque de Lady Gaga como assassina da vida real é criticado por instrutora de diálogos

“Soa mais russo”, opinou Francesca de Martini, que orientou Salma Hayek em seu sotaque para o filme

Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 17/11/2021, às 17h35

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Lady Gaga como Patrizia Reggiani em 'Casa Gucci' (2021) - Divulgação / Universal Pictures
Lady Gaga como Patrizia Reggiani em 'Casa Gucci' (2021) - Divulgação / Universal Pictures

Para o filme “Casa Gucci”, que será lançado no Brasil em 25 de novembro, a atriz e cantora Lady Gaga afirmou ter ficado mais de seis meses praticando seu sotaque italiano para o papel de Patrizia Reggiani, a ex-esposa de Maurizio Gucci e a pessoa por trás de seu assassinato.

No entanto, uma das instrutoras de diálogos presente no set apontou, depois que alguns criticaram o sotaque de Gaga, que, na verdade, o da cantora é algo mais próximo de uma maneira russa de falar do que italiana.

Francesca de Martini, a orientadora, é uma atriz italiana e foi contratada para auxiliar Salma Hayek, que também engloba o elenco do filme, com seu próprio sotaque.

Segundo o seu depoimento para a publicação The Daily Beast, Martini fez teste para diversos papéis em ‘Casa Gucci’, mas foi chamada de volta quando Hayek começou a ficar insegura com seu sotaque.

"O que aconteceu foi isso: a Salma (Hayek) gravou por um dia e pediu por uma instrutora de diálogo. Acho que ela compreendeu que seu sotaque não estava correto e ela ficou preocupada, porque queria fazer bem feito", diz ela. 

Quando estava guiando Hayek, Francesca conseguiu ouvir Gaga, que tem descendência italiana, atuando e começou a analisar o meio que a americana decidiu usar para Patrizia Reggiani, percebendo nacionalidades diferentes da italiana.

Lady Gaga conversou também sobre este assunto com a mídia, opinando que, na verdade, a questão de seu sotaque havia se tornado sensacionalizada e que continua apoiando sua maneira de falar.

Segundo ela, “Acho que isso [as opiniões sobre o sotaque] teria me impactado mais, caso eu não tivesse treinado tanto”.